Regionais : Bancários intensificam greve em Rondônia
Enviado por alexandre em 05/10/2010 16:06:25



Bancários intensificam greve em Rondônia e mais agências são fechadas

A greve dos bancários em Rondônia, a exemplo do que ocorre no restante do país, vem ganhando força a cada dia e o número de adesão aumenta, acarretando no fechamento de mais agências. É o que ficou comprovado já na última sexta-feira (1/10), terceiro dia de paralisação, com o registro de novas agências fechadas, fruto do descontentamento dos trabalhadores.

No primeiro dia de greve o levantamento estatístico do Sindicato dos Bancários de Rondônia foi de 43 agências fechadas em todo o Estado. O número aumentou já no segundo dia, com 55 unidades fechadas completamente. Já no terceiro dia o número foi fechado em 60 agências bancárias lacradas e sem atendimento, o que representa um aumento de 60 para 80%.



Na capital – que concentra as superintendências dos bancos públicos e as executivas dos privados, além do maior número de agências - o movimento é o mais forte, com todas as agências dos bancos públicos (Caixa, Banco do Brasil e Basa) fechados, enquanto que algumas unidades de bancos privados continuam com atendimento parcial.

No interior a greve também tem mostrado fortalecimento, mesmo com a insistência de alguns bancários que preferem não arriscar seus empregos nos bancos públicos. Em Ariquemes, por exemplo, a greve atingiu todos os bancos públicos, que estão fechados. No entanto, nenhuma das agências dos bancos privados (HSBC, Bradesco, Real e Santander) aderiu à greve, e mantém o atendimento normal.

O mesmo acontece m Vilhena, com os bancos públicos fechados e os privados fazendo atendimento, mesmo com os panfletos e cartazes da greve colados nas paredes.

Já em Ji-Paraná a tendência difere, pois todas as agencias, tanto as dos bancos públicos como as dos privados estão totalmente fechadas.

“A tendência – caso não haja negociação ou sinalização de parte dos bancos – é que a pressão e a participação dos bancários aumentem a cada dia que passa”, diz o presidente do SEEB, Cleiton dos Santos.



Até o momento, nenhuma iniciativa de diálogo ou sinal foi dado pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), objetivando uma possível reiniciada das negociações com a categoria. O fato, em si, amplia a força da greve que busca, sobretudo, diminuir as injustiças tanto com o trabalhador bancário quanto com a sociedade em geral, que sofre com as imensas filas e com a demora no atendimento.

SEEB/RO

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