As equipes de resgate esperam começar a retirar os 33 mineiros presos depois das 18h locais (mesmo horário de Brasília) desta terça-feira (12), confirmou o ministro da Mineração do Chile, Laurence Golborne.

Em entrevista na Mina San José, o ministro disse que os trabalhos devem durar cerca de 48 horas.

Ele afirmou também que espera terminar esta terça-feira com "pelo menos um mineiro" na superfície".

"Esperamos concluir este dia com pelo menos um dos mineiros na superfície. Foi um objetivo que estabelecemos e estamos trabalhando com a maior rapidez para isso", disse o ministro, sem determinar o momento exato do início da operacão.

Golborne explicou ainda que o resgate começará assim que foi instalado e testado o sistema de içamento dos mineiros, assim como o sistema de comunicação que permitirá manter contato com eles tanto na mina, na cápsula de transporte e na superfície.

Antecipação
Na tarde de segunda (11), o próprio Golborne, havia confirmado o início da retirada para a 0h de quarta-feira.

A informação da antecipação já era tema das conversas no acampamento Esperança nesta manhã, que acordou com um frio menos intenso e muita expectativa e tensão. Os mineiros estão presos desde 5 de agosto após um deslizamento de terra na mina

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, já chegou à mina, para acompanhar o resgate.

Especulações na região da mina também falam de uma suposta lista com a ordem em que os 33 mineiros vão ser retirados da mina. A notícia de uma possivel lista chegou a ser divulgada pela mídia local, com o nome do chefe de turno Luis Urzúa como sendo o último a sair. Esta informação também não foi confirmada pelo governo.

Durante a tarde desta terça, a France Presse divulgou que o mineiro Florencio Avalos, de 31 anos, seria ser o primeiro dos 33 a sair da mina. Depois dele, viriam Mario Sepúlveda e Carlos Mamani, único boliviano do grupo. Mas ainda não havia confirmação oficial.

O governo do Chile desenvolveu um complexo plano para receber na superfície os 33 mineiros que vão começar a ser resgatados. A estrutura inclui a mobilização de helicópteros militares, de equipes de emergência, médicos e paramédicos.
G1