Regionais : VERTIGENS NA DESPEDIDA DO REI.
Enviado por alexandre em 29/10/2010 03:06:50



VERTIGENS NA DESPEDIDA DO REI.
Dando sinais de falência múltipla o atual comando rondoniense vem diluindo seu caráter no veneno gerado nas próprias bases. É visível, desde a muito, que a unidade não sai de baixo do próprio chapéu e está fragilizada pelo comportamento hostil, não se sustentando ao processo eleitoral, a psicose posta pelo medo da perda de cargos e benesses deixa todos impotentes e vulneráveis. A redução do espaço político os levanta de forma violenta. Pensaram que seriam imortais. - Pensaram! Macularam a democracia e plantaram suas ações de maneira abrupta ignorando o futuro. Eles têm agora a necessidade de correr numa raia estreita cuja mesma oferece apenas uma vaga, perderam a capacidade de convencer até mesmos os seus súditos.
Foram audaciosos ao pensar que Rondônia aceitaria “eternizar” o comando despótico e venerado apenas por condutas fortuitas. O reinado que ora acaba, comportou-se como oportunista e populista, agora está a assimilar o seu fracasso no contingente por ele mesmo criado. Seus parceiros no passado agora são seus concorrentes. Os seguidores de outrora assumem posições antagônicas e ele sabe qual a razão disso.
São tantas as piruetas e trombadas políticas compondo um rosário de ofensas alimentadas pelas desavenças desde o início da caminhada, quem não se lembra? Pois, todos sabiam que isso não acabaria bem já que o tempo do reinado está suprimido.
O candidato João Cahulla, foi o vice (ops) insignificante, não teve atuação alguma senão a de cumprir a regra papal descrita na bula autoritária. Proclamou sua carreira política sob o abismo, um folclore vil cercado por ações violentas deliberadas pelo poder discricionário que permitiu assédio moral contra servidores e empresários, contribuiu de forma pacífica com o centralismo nefasto tornando o político típico detestado pelas traquinices e aventuras mórbidas que refletem a desconfiança e o despreparo. Senão, um boneco ventríloquo, aquele que reproduz apenas o que lhe for articulado por entre suas entranhas.
O comandante deste reduzido composto, elegeu-se senador da república com o discurso de que, em Brasília, irá “chutar o pau da barraca” caso as coisas não dêem certo conforme suas intuições. Cassol imagina que no Planalto as coisas serão como fora em sua reservada e pacata cidade, onde ditou regras, promoveu traição aos parceiros e refregas aos seus oponentes. Por ora, esteve quase oito anos a frente do governo estadual e suas ações foram tão pífias que bastou apenas alguns meses sem mandato para a sociedade já não se lembrar mais do aludido. Saiu dos holofotes e perdeu o brilho. Isto reforça a tese de que aquele que não constrói caminhos sólidos e largos está fadado a sucumbência. Aquele que não deixa saudades é porque não motivara os seus. Se não cativou seu próprio seguidor, como queria nos cativar?
Rondônia doravante terá um tratamento mais respeitoso. As pesquisas têm dado sinais de que estamos evoluindo e nossa maturidade política nos torna um patrimônio incontestável. Os dados sociais e as posições geopolíticas determinam o comportamento desta gente que aos poucos está aprendendo. Que estamos assimilando o jogo da verdade.
Assim vamos caminhando rumo a redenção, cada vez mais perto da vitória que não será apenas daqueles que estampam os cartazes e propagandas eleitorais com o número do nosso candidato preferido, mas também daqueles que mesmo antes dos cartazes fizeram justiça e compreenderam o clamor dessa gente. A vitória será reconhecida e festejada pelo valor da ética, do trabalho e do respeito aos interesses de quem faz Rondônia crescer. Do trabalho de todos.
Portanto, vamos estar sempre em campanha, não apenas com sentimento eleitoral, mas sim, porque há um grande projeto em torno deste processo. O projeto de implante da democracia, do ajuste entre estado e sociedade, da amplitude do humanismo, do crescimento horizontal, da universalização das oportunidades e na divisão justa dos lucros. Sobretudo na antecipação dos fatos como norma preventiva de planejamento público.
E como não há mais espaço para reinados, o próximo governo será verdadeiramente de futuro, hegemônico e terá suas virtudes positivas, será pluralizado em suas amplas dimensões. Vamos caminhar mesmo sabendo que o legado deixado pelo rei deposto será de difícil resolução, mas de fácil decomposição. Basta apenas coragem para a mudança. São nossas aspirações. O quadro atual por mais cômico que pareça, fará parte do passado.
Viva a democracia!!!
Por Ciro Andrade

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