Regionais : Mulheres debatem Políticas Publicas para RO
Enviado por alexandre em 29/10/2010 21:59:57



Mulheres debatem Políticas Publicas para RO



Wilson Neves

D. da Amazônia




Mulheres de vários seguimentos da sociedade participaram na quinta-feira (28) de uma reunião na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), denominado “Movimento Pró Ji-Paraná”, onde debateram um futuro melhor para o Estado e o Pais. O encontro reuniu vereadoras, empresárias, donas de casa, representantes de entidades e intuições, profissionais liberais e autônomas. O vice candidato a governador do Estado, Airton Gurgacz (PDT) e o deputado federal eleito, Marcos Rogério (PDT) prestigiaram o evento.

Com auditório totalmente lotado, as mulheres, mostram mais uma vez sua força e união, quando se trata de defender os interesses do Estado. Para elas, o desafio maior é garantir Políticas Publicas para todos os setores, especialmente saúde, educação segurança e ações sociais.

A iniciativa partiu de um grupo de mulheres entre elas a empresária Ana Gurgacz (esposa do senador Acir Gurgacz), Andréa Brito (esposa do deputado Marcos Rogério), Lílian Pires (esposa do deputado Jesualdo Pires), as vereadoras Márcia Regina e Solange Pereira, Solange Gurgacz - coordenadora do Projeto Orquestra em Ação Social, a advogada Márcia Souza - representante da OAB, Neide Borges Pedrosa - professora da Unir, Mari Solange Cella – Coordenadora do Centro Universitário Claretiano, Silvia Cristina – apresentadora do SGC, Maria Antonia – Presidente do Conselho dos Direitos da Mulher, Maria Aparecida de Oliveira Maciel - servidora pública e Sonia Reigota - secretária de Ação Social de Ji-Paraná.



“O debate sobre o aborto que está sendo explorado em excesso, não depende de Presidente nem de Governador, se um dia isso for descriminalizado, vai depender do Congresso, de um Plebiscito, como já foi sugerido por alguns parlamentares; Não depende da crença da Presidência. Agora, quer ver uma coisa que se deveria debater e não se debateu e que depende do Poder Executivo: Presidente ou do Governador? Um outro tipo de aborto: o aborto de crianças depois delas nascerem e terem suas vidas interrompidas por falta de incubadora da maternidade. Como podemos citar na reportagem do dia 17/10/10 no Hospital de Base em Porto Velho, onde a UTI Neonatal do Hospital que tem capacidade para 45 bebês e estava com mais de 60. Seriam necessário 4 médicos Pediatras para atender a UTI Neonatal em Porto Velho, mais atualmente somente um se desdobra para cuidar de 63 bebês” frisou Ana Gurgacz.



O encontro reuniu lideranças de vários seguimentos, representantes de entidades assistenciais , igrejas, secretarias municipais, associações e vereadoras. “Lugar de mulher é na política. Mulher que sabe lavar, passar e cozinhar, sabe também discutir política. Estamos empolgadas, envolvidas, discutindo o que é melhor para o Estado de Rondônia e para o Brasil. O que nos queremos é o que pais continue avançando cada vez mais,”declarou Márcia Regina,vereadora.



Mais de 200 mulheres participaram da reunião na Câmara de Dirigentes Lojistas, buscando fortalecer as ações no segundo maior colégio eleitoral do Estado. “Eu acho muito importante um encontro como esse, onde debatemos assuntos tão relevantes para o desenvolvimento do Estado e do pais. Esse encontro é a maior prova de união, quando buscamos o melhor para o nosso povo”, explicou Ivalda Costa, funcionária pública.









Ji-Paraná

Acusado de matar Rafael Ozame é condenado a 14 anos de cadeia

“Outro acusado de participação recebeu dois anos de restrições”

J. Nogueira

D da Amazônia


Após 12 anos o julgamento dos dois acusados da morte do estudante, Raphael Ozame ocorrido em primeiro de agosto do ano passado, quando sai de uma festa escolar, acabaram sendo condenados pelo tribunal do júri da Comarca de Ji-Paraná. Jean Felipe foi considerado culpado e condenado a 14 anos de reclusão, enquanto, Renato Luiz acusado de pilotar a motocicleta, recebeu dois anos de restrições. A promotoria prometeu apelar da segundo sentença.

Durante o julgamento os réus e testemunhas foram ouvidos, enquanto que a promotoria tentava apresentar provas da ação direta dos acusados, e a defesa apresentar possíveis falhas que pudessem levar a inocência dos mesmos. O corpo de jurados foi formado por duas mulheres e quatro homens. O plenário ficou por todo o tempo lotado, tendo sido preciso a distribuição de senha.

A sentença somente foi conhecida as 20h, anunciada pelo presidente do Tribunal do Júri magistrado, Valdecir Ramos de Souza. Jean Felipe foi condenado a 14 anos de cadeia, inicialmente em regime fechado na penitenciária estadual, Agenor Martins de Carvalho, podendo o mesmo recorrer na pena. Já Renato Luiz teve o processo suspenso e durante dois anos terá que se comparecer mensalmente ao juízo da comarca, somente se ausentar da cidade com ordem judicial, pagamento de cinco cestas básicas e se recolher a sua residência, sempre às 22h. A mãe de Raphael Ozame, Ivanilda Ozame mostrando-se bastante emocionada, preferiu não comentar o resultado do julgamento.


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