Enquanto no Brasil se celebra a eleição da primeira mulher como presidente da República, na Arábia Saudita uma alta autoridade religiosa da Arábia Saudita emitiu um decreto que proíbe as mulheres de trabalharem na função de caixa nas lojas do país. A fatwa, o decreto religioso muçulmano, foi publicada pelo Comitê do Ifta, uma entidade religiosa islâmica. O texto diz que "as mulheres devem buscar empregos onde não podem se sentirem atraídas por homens nem atraí-los". Uma rede de supermercados começou em agosto, com o consentimento das autoridades, a empregar as caixas pela primeira vez na Arábia Saudita, onde a segregação dos sexos se impõe de forma rigorosa. Para respeitar a política que proíbe a mistura de sexos, as funcionárias foram colocadas em caixas reservados para mulheres e famílias. A Arábia Saudita, país ultraconservador, impõe uma estrita separação de gêneros e proíbe às mulheres viajar, casar-se ou ter acesso aos serviços médicos sem a presença ou autorização de um membro masculino da família. Elas também não têm o direito de dirigir. Informações do R7.