As famílias portovelhenses não tem muitas opções de lazer e as poucas estão se tornando desaconselháveis. Explico. O Porto Velho Shopping, com toda a logística de segurança não conseguiu, e ninguém conseguiria, impedir um homicídio seguido de suicídio em plena luz do dia em suas dependências. O crime chocou a população e deixou os frequentadores do local com a sensação de insegurança, já que o público teve a cruel percepção que mesmo ali, cerca de câmeras e seguranças, a violência se infiltrou. Isso é perceptível no comportamento dos frequentadores, dá para notar o olhar de desconfiança e temor quando algum som mais alto ecoa no shopping.
Barbárie
Outro ponto frequentado pelas famílias de todas as classes é a Praça Aluízio Ferreira, onde acontece nos fins de semana e feriados, a Feira do Porto. Nesses dias, o local fica lotado, com crianças correndo, pais relativamente despreocupados, pois acreditam que ali, naquele local, somente alguém insano faria algum tipo de estupidez. Mas ali também a violência marcou presença. Na terça-feira, 02, dia de finados, um policial militar, pago para zelar pela segurança e bem estar da população, efetuou dois disparos contra um também policial aposentado, às 19 horas, na frente de pelo menos uma centena de famílias que estava próxima. Acabou o encanto da praça.
Quase testemunha
Menos de três minutos antes do crime passei pelo local com meus dois filhos e não presenciamos o crime por essa pequena fração de tempo. Mas quando digo passamos pelo local, foi literalmente, ao lado do atirador. Meus filhos só ouviram os disparos e a correria, não chegaram a presenciar a cena do homem caído no chão, sangrando. Ao mesmo tempo, pais e mães corriam no sentido contrário aos disparos, procurando suas crianças e sem saber o que acontecia. Um episódio de terror, ocorrido por uma simples encostada de um carro (da vítima) na moto do agressor. Passaram a discutir e a coisa terminou com os disparos. Terrível para quem assistiu, quase fatal para a vítima e o fim da carreira do soldado descontrolado. Ainda bem.

Ficou
Na lembrança as cenas de um crime bárbaro, sem sentido que poderia ter vitimado outras pessoas alheias à confusão. Depois que a bala sai da arma, ela só para ao encontrar um obstáculo. Imagine se o obstáculo é a cabeça de seu filho. O episódio por si já é estúpido e mais desproporcional ainda é o local escolhido pelo policial para cometer tal insanidade. E mais grave, é ele ser um policial. É por essas e por outras, que se questiona a real necessidade de policiais andarem armados fora do expediente. São poucos os casos em que um policial à paisana faz um ato de heroísmo. Na maioria das vezes fazem bobagens como essa.
Pior
É a sensação de insegurança para as famílias que frequentam a Praça. Óbvio que não dá para impedir a estupidez de alguns insensatos, mas a praça Aluizio Ferreira, devido ao grande número de frequentadores, precisa ter policiamento nesses dias em que fica lotada. Se houvesse policiais fardados no local, condutas como a ocorrida no Dia de Finados, seriam evitadas. Lamentável que mais um espaço familiar tenha sido maculado pela violência e estupidez.
Começou
O PMDB já começou a ser colocado de escanteio pelo PT em nível nacional. Michel Temer só foi chamado para uma conversa com Dilma devido à pressão. E vai piorar. Conforme a coluna afirmou, a Polícia Federal vai começar a ser usada com força total a partir de 2011 e o alvo são os tentáculos peemedebistas em órgãos federais. Aguardem a enxurrada de denúncias e dossiês que vão começar a surgir nos próximos meses.
Sem projeto
O PSDB perdeu a eleição por um mero detalhe, não tem projeto de governo, tem planos de tomar o poder pelo simples fato de deter o poder. Enquanto a oposição fica patinando com lideranças desgastadas como José Serra, o PT se reinventa e com clareza apresenta candidatura sólida. Seja lá quem fosse o candidato petista, eles teriam vencido. Já o PSDB não consegue ter clareza em seus objetivos. E se a oposição não encontrar esse norte, tão cedo não volta ao poder.
Por aqui
O PT deixou claro que caminha junto, mas não misturado com o PMDB. Não havia um petista sequer nas comemorações da vitória peemedebista. O PT fez uma festa em separado e também não convidou o “aliado”. O PT também não manifestou intenção de participar do governo de Confúcio Moura, mas isso não quer dizer que não vá.
Enquanto isso
A direção de um grande partido continua procurando os R$ 2 milhões que foram enviados para o coordenador de uma campanha presidencial. O dinheiro sumiu, assim como os votos do candidato.
Em Ariquemes
A prefeitura fez a concorrência pública de nº 003/CPL/10 referente à terceirização de parte dos “serviços de coleta de lixo e transporte ao destino final de resíduos sólidos domiciliares e comerciais”. A abertura das propostas aconteceu no dia 25 de outubro passado. Conforme o projeto básico, o serviço terceirizado é por seis meses e tem um valor de R$ 1.086.649,20, referentes aos serviços de três caminhões com caçamba coletora de lixo. Segundo informações da secretaria da Comissão Permanente de Licitação, o processo “ainda não está concluído” e o nome da empresa vencedora ainda não foi divulgado. As informações são de Antônio Carlos Alberti.
A pergunta
Feita por um oposicionista é a seguinte: se em sete anos como prefeito de Ariquemes o patrimônio de Confúcio Moura passou de R$ 260 mil para R$ 8 milhões, quanto ele terá ao fim de quatro anos como governador?
Na caserna
O clima não anda nada tranquilo lá pelas bandas do Comando Geral. Os policiais querem a saída da comandante Angelina, ela também não está à vontade na função, mas o governo ainda não sabe qual medida adotar. E o outro problema é que ninguém quer ser nomeado para ficar apenas dois meses na função.
Deselegante
O governador João Cahúlla ainda não veio à público dar declarações sobre o resultado das eleições. No dia da votação havia uma coletiva marcada para às 21 horas no hotel Rondon, que foi cancelada na última hora e até agora não houve nenhuma sinalização por parte do governo sobre o assunto. Cahúlla também precisa, por uma questão de elegância, convidar o governador eleito para conversar e dar início ao processo de transição. Essa fase é importante, até para que o Estado não precise parar por três meses ou mais para que a nova equipe se inteire das contas e da situação.
Revisão
Confúcio disse que pretende revisar todos os contratos do governo que estão em andamento.
Olho gordo
Muita gente de olho em um contrato de alimentação dos presídios. Uns querem negociar o contrato com a empresa que atualmente o detém, outros querem tomar na “mão grande” e outros aguardam para ver como o novo governo vai se comportar. Até dono de hotel está querendo entrar no ramo. E conversas de bastidores revelam que “isso é um acordo que foi fechado ainda na campanha”. Voltaremos ao assunto.
Água fria
A declaração de Confúcio Moura sobre a necessidade de ter ficha limpa para assumir cargos em seu governo caiu como um balde de água gelada na cabeça de uma meia dúzia que moscava em volta dele. Tem gente que não acredita, mas outros resolveram pagar para ver.
Eleição
Nesta quinta-feira acontece eleição na Universidade Federal de Rondônia. Professores, alunos e servidores vão às urnas para eleger o reitor. Na disputa, Januário Amaral e professor Theophilo. O primeiro tenta a reeleição e o segundo está em sua primeira tentativa.
Esquentando
A semana começou quente no que diz respeito a eleição da Mesa Diretora da Assembleia. Nos bastidores as conversas estão cada vez mais “próximas” e tem candidato cobrando favores. A coisa deve pegar fogo a partir da diplomação dos eleitos e reeleitos, marcada para 15 de dezembro.
Reagrupando
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL-RO) realiza nessa sexta-feira, 05/11, no auditório do SINDSEF (Rua Almirante Barroso com Rua Marechal Deodoro) no centro de Porto Velho das 20h às 22h, a conferência aberta à sociedade com o tema “PSOL: Os desafios da esquerda e um partido necessário" com o economista e secretário geral do PSOL nacional Afrânio Bappré. Na ocasião, a direção estadual estará recebendo novas filiações. Já no dia 6/11 – sábado, a partir das 8h30m, o PSOL estará realizando também no auditório do SINDSEF o Encontro Estadual para encaminhar as deliberações da plenária estadual ocorrida em outubro.
Ficar parado mata
Segundo um novo estudo do Centro de Pesquisas Biomédicas de Pennington, em Baton Rouge, na Louisiana, EUA, passar tempo demais sentado trabalhando é um fator de risco para doenças coronarianas. O pesquisador que coordenou o estudo, o médico Marc Hamilton, explica ainda que ficar horas sentado pode causar males na coluna e nos ombros. - Exercitar-se regularmente não é equivalente a ser ativo - explica Peter Katzmarzyk, que também participou da pesquisa de Pennington, referindo-se à diferença entre a atividade física oficial, como correr, andar de bicicleta, fazer musculação, e a não-oficial, como andar até o carro ou manter-se em pé. - Uma pessoa pode ir à ginástica diariamente, mas se depois se mantiver sentada o resto do dia não estará tendo uma vida ativa. Um estudo da Universidade de Missouri comprova a tese: pessoas com os níveis mais altos de exercícios não-oficiais queimavam mais calorias por semana do que aquelas que corriam 75km por semana mas tinham pouca atividade não-oficial ao longo do dia. - Só o fato de ficar mais em pé já faz diferença - diz Katzmarzyk. - Por exemplo, uma pessoa que trabalha em pé queima 1.500 calorias enquanto está no trabalho. A que trabalha sentada queima mil. Mas o problema não está só nas calorias. Em 2009, Katzmarzyk estudou o estilo de vida de mais de 17 mil homens e mulheres e descobriu que os que se mantinham sentados ao longo do dia tinham 54% a mais de risco cardíaco do que os que quase não se sentavam. E, neste caso, não teve relevância a frequência com que se exercitavam. As informações são do jornal O Globo.


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