A senadora Fátima Cleide (PT-RO) disse nesta segunda-feira (8) que "a vida das mulheres brasileiras irá melhorar, ainda mais, com a eleição da minha querida companheira, a ex-ministra Dilma Rousseff, hoje primeira presidenta do Brasil". A senadora comemorou a chegada de Dilma ao grupo de 17 mulheres que atualmente lideram 16 países dos 192 representados na ONU - a Finlândia tem uma presidente e uma primeira-ministra.

- A eleição de Dilma significa muito para a democracia brasileira, que tem o desafio de promover mais igualdade entre os gêneros, possibilitando que mais mulheres assumam espaços de poder - afirmou.

Fátima Cleide observou que só nos países escandinavos há um equilíbrio entre homens e mulheres na formação dos gabinetes. Segundo ela, no Brasil, a sub-representação da mulher na política é uma das piores do mundo, pois, mesmo tendo Dilma como presidente, apenas 45 deputadas federais foram eleitas, mantendo o número da atual legislatura.

A senadora salientou que não é o fato de ser mulher ou homem que capacita alguém a postular cargo importante na esfera pública e se submeter à avaliação do eleitorado. Ela ressaltou que é preciso ser capaz e reunir condições políticas e pessoais para atingir objetivos. Mas, em sua opinião, parece evidente que a mulher precisa de mais oportunidades.

Fátima Cleide lembrou que o presidente Lula nomeou várias mulheres para cargos importantes no governo e escolheu Dilma como ministra das Minas e Energia e, em seguida, chefe da Casa Civil. Acrescentou que Lula foi o patrono político de Dilma para sucedê-lo na Presidência da República, mas Dilma tem história e construiu sua trajetória política. A senadora também citou a lista das personalidades da revista americana Forbes, que colocou Dilma em 16º lugar, entre 68 escolhidos.

- Dilma terá o desafio de não apenas dar continuidade a uma política que elevou a auto estima do Brasil e o colocou na rota do crescimento econômico. Será um desafio também demonstrar que a longa trajetória de busca pelos direitos civis e políticos por parte dos movimentos organizados de mulheres não foi em vão - assinalou.

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Agência Senado e Assessoria