Hoje, completa 50 dias sem que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, tenha recebido um retorno da Polícia Federal sobre a perícia e a degravação do vídeo do encontro entre Joaquim Roriz e o advogado Adriano José Borges, genro do ministro Carlos Ayres Britto.
Gurgel remeteu no dia 5 de outubro o caso para a PF, como parte das investigações que visava descobrir em que circunstâncias foi negociado o pagamento de 4,5 milhões de reais para que Borges se tornasse advogado de Roriz no Supremo.
O chefe do MP reiterou o pedido no dia 28 de outubro, sem resposta da polícia até agora. Caso o genro de Britto entrasse na causa, o ministro teria de se declarar impedido no julgamento. Assim, Roriz – que posteriormente renunciou à candidatura em prol da mulher, Weslian – teria mais chances de não ser barrado pela Lei da Ficha Limpa.
Por Lauro Jardim
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