Amor e Sexo : Sem nenhuma animação 'entre os lençóis'? Descubra como turbinár!
Enviado por alexandre em 26/07/2014 22:10:20

Essa é para você, amiga, que anda sem nenhuma animação 'entre os lençóis', se é que me entende. Bom, todas sabemos (ou deveríamos saber!) que somos as primeiras responsáveis pelo nosso prazer, e que depende de nós - unicamente de nós - manter em alta a libido. Tudo bem, somos mulheres ocupadíssimas e normalmente dominamos vários projetos em um único dia. Ah, e também temos que pensar nas crianças, nos pais, nas mães, na família em si etc. Além disso, nos cobramos para sermos ótimas profissionais, manter horários, eficiência, planos. E, principalmente, temos que estar disponíveis para todos.

Sem contar que devemos saber ouvir, ajudar, aconselhar e amparar porque, afinal, somos mulheres, e essa é a nossa natureza! E, é claro, precisamos nos manter bonitas, cheirosas e sempre atraentes para eles! Cansou, só em ler as inúmeras 'obrigações'? Mas garanto que está me dando razão e que você se identificou com algumas delas. Somos multifuncionais! E por isso mesmo estamos sujeitas às baixas que podem colocar em risco nossa vida amorosa, familiar e profissional. Querendo fazer tudo, podemos acabar não conseguindo fazer nada.

Não tem jeito, pois nosso relógio interno é implacável, sempre nos orienta para selecionarmos muito bem as nossas tarefas, colocando-as em uma escala de valores. Esta que, que via de regra, privilegia tudo e todos. Mas, na verdade, o mais lógico seria nosso bem-estar em primeiro lugar. Mas quem disse que somos lógicas? Esse, normalmente, cai lá para o último item da lista, isso quando o colocamos. Depois, sem libido, desanimadas, vemos nossa relação escoando ralo à baixo e sequer atinamos com as causas.

Por essas e outras é que devemos ter em mente que não somos supermulheres, somos mulheres apenas. Nos esgotamos com os excessos, precisamos de descanso, bem como de dar um tempo para nós. Só assim vamos reabastecer as energias e conseguir prestar mais atenção internamente. Até porque, quando nos deixamos levar pela roda viva de afazeres, estamos nos colocando em situação de risco e isso não é nem um pouco saudável, nem para nós e nem para as pessoas que amamos.

Quer ver só? Muitas vezes, diante de um relato sobre como as coisas vão mal para um casal, consigo perceber claramente que é a mulher quem primeiro tem que se tratar, para depois conseguir resgatar a relação. Normalmente, essa pessoa está cansada, deprimida, esgotada e não consegue ver onde todo o excesso de obrigações a levou. E, quando isso acontece, é hora de parar, reavaliar valores e prioridades, checar a saúde e até mesmo a alimentação. Então, entre no ritmo certo para só depois conseguir atuar junto ao parceiro. Aqui vale o aviso que ouvimos nos aviões: 'Em caso de despressurização, máscaras cairão à sua frente, coloque a sua antes de auxiliar outra pessoa'.

É exatamente assim: se você não se socorrer e não resgatar a mulher que se encontra em frangalhos, presa a uma série de obrigações e consumida pela rotina, dificilmente conseguirá auxiliar o outro! Portanto, saiba que reavaliar as prioridades, tendo como base você e seu bem-estar, irá contribuir para melhorar a vida sexual. Isso porque a baixa de libido pode ocorrer também por outros motivos, e pensei neles ao formular as sugestões dessa matéria.

Então, as dicas dessa semana são exclusivamente para você, mulher. Não inclui seu parceiro, você é o alvo agora! E não posso deixar de perguntar: afinal, já estamos na metade do ano, como vão indo as coisas até aqui? Se estão bem, parabéns. Caso contrário, hora de fazer um 'pit stop' para reajustar o ritmo e o curso desse barco. Ele tem por obrigação levá-la sempre em águas tranquilas, numa viagem para lá de maravilhosa. Afinal, você merece e, se você estiver bem, ele também ficará!

Mãos à obra?

Mexa-se
Parece lugar comum porque sempre falo sobre isso, mas é sério, meninas! Quanto mais vocês se exercitarem, melhores serão as chances de aprimorar a vida sexual. Em um estudo realizado com mulheres, observou-se que a satisfação sexual estava correlacionada diretamente com os exercícios. 'Quanto menos exercício se pratica, menor o desejo e a satisfação sexual', diz a autora do estudo Judith R. Gerber, PhD, uma psicóloga da Universidade de Vermont College of Medicine. E para quem absolutamente não tem tempo para frequentar uma academia, saiba que apenas caminhar por cerca de 45 minutos diários já fará um bom efeito. O importante é se mexer (antes e quem sabe depois, na cama).

Ela, a massagem
Desta vez será para você mesma, e não necessariamente praticada pelo seu parceiro. 'O contato das mãos na pele estimula o hormônio oxitocina', diz Ian Kerner, PhD, autor de She Comes First. 'Quanto mais oxitocina liberada, mais estimulada você se sentirá'. Portanto, pense em colocar uma sessão de massagem semanal ou mesmo quinzenal nos seus gastos pessoais.

Pense em sexo
Somos diferentes dos homens: eles até podem estar apaixonados, mas seus olhinhos seguirão qualquer traseiro bonito que estiver passando. Não que irão se jogar atrás, mas olharão porque isso faz parte de sua natureza. Hoje em dia mulheres até já conseguem fazer o mesmo, olhamos quando o 'bofe' é atraente e isso nada tem a ver com sentimentos. Apesar disso, ainda somos muito comedidas. E o fato de nunca pensar em sexo (somente quando já estamos na cama) ajuda na diminuição da nossa libido!

Para reverter esse quadro, um filme ou uma leitura erótica pode ajudar. Pensar no último encontro também vai contribuir para aquecer as turbinas. Então, pense em sexo, sempre!

Filme e meditação
E por falar em filmes eróticos, pesquisadores da Universidade do Canadá, em British Columbia e Hadassah Hospital Universitário de Israel, mediram reações entre 24 mulheres assistindo a um filme erótico. Novamente voltaram a medir depois que elas participaram de três sessões de meditação. Resultado? Observando o mesmo filme, as mulheres mostraram-se muito mais excitadas do que durante a primeira exibição.

'A meditação pode alterar diretamente o processamento do cérebro e permitir que as mulheres experimentem a excitação de forma mais intensa', diz a co-autora do estudo Lori Brotto, PhD. Sendo assim, a ordem é relaxar, meninas, porque o resultado da meditação é exatamente o relaxamento em sua forma mais profunda.

Falta ferro (e não vale trocadilho infame)
Dois nutrientes negligenciados podem ser os culpados pelo desinteresse sexual. 'Os baixos níveis de ácido fólico podem fazer você se sentir cansada, sem energia para o sexo', diz Martha Morris, PhD, pesquisadora da Universidade Tufts, corroborando com pesquisas americanas que mostram que muitas mulheres não estão recebendo vitamina B suficiente.

Além disso, a falta de ferro pode esgotar neurotransmissores cerebrais, o que leva à letargia [perda temporária do desejo], segundo o pesquisador suíço Bernard Favrat, MD. A correção para ambos os problemas: um multivitamínico diariamente com 100% do DV [valor diário recomendado] para o ferro (18 mg) e ácido fólico (400 mcg).

Procure as melhores marcas desses multivitamícos e suplementos voltados exclusivamente para mulheres. Encontre os que são certos para você ou consulte seu médico sobre isso.

Atividades físicas à noite
Para algumas pessoas, exercitar-se muito perto da hora de dormir faz com que seja difícil relaxar e pegar no sono. Mas se o problema é baixa de libido, podemos jogar com isso a nosso favor fazendo alguns exercícios à noite. Aproveite esse aumento de energia para a vida sexual.

'Depois de 35 a 40 minutos de atividade moderada, tudo em seu corpo se torna mais vibrante', diz Janet Hyde, PhD, professora de psicologia e estudos sobre as mulheres na Universidade de Wisconsin-Madison. Seu sangue está circulando, o sistema nervoso vai pulsar e praticar o sexo logo após isso pode resultar em excelentes noites!

Taxas hormonais
Hormônios em baixa atrapalham o desempenho sexual, extinguindo o desejo. Pense em fazer uma consulta ao médico e relate sua baixa de libido. Talvez um ajuste nestas taxas resolva o problema. Muitas mulheres perdem um tempo enorme se culpando por não desejar mais o seu parceiro. E, muitas vezes, a causa é simplesmente uma reposição hormonal, por exemplo.

Portanto, se o seu desejo sexual esfriou por causa de anormalidades hormonais, um adesivo de testosterona, por exemplo, pode ajudar a reacender o fogo da paixão.

Cuidados com os remédios
Alguns remédios têm como efeito secundário a diminuição do desejo sexual e, quando detectado, pode ser facilmente trocado por outro. Quer um exemplo? Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), uma classe de medicamentos que inclui o Prozac e Zoloft. 'São provavelmente a causa número um de anorgasmia (incapacidade de ter um orgasmo)', afirma Andrew Goldstein, MD, do Centro de Bem-Estar Sexual, em Annapolis, MD.

Eles provocam um verdadeiro curto-circuito no centro do prazer, diminuindo os níveis de dopamina para o cérebro (um dos elementos do triunvirato sexual, juntamente com estrogênio e testosterona). Assim como esses, outros remédios podem interferir na sua disposição. Portanto, ao perceber que 'alguma coisa mudou' logo após a introdução de um determinado medicamento, não tarde a procurar seu médico porque certamente haverá uma possibilidade de troca.

Taxas de dopamina
De acordo com pesquisas, os cérebros das mulheres são naturalmente mais ativos do que os dos homens, mesmo durante o sexo. A razão pode estar nos níveis mais baixos do neurotransmissor dopamina. 'A dopamina cria o desejo de ir atrás de uma recompensa, neste caso, um orgasmo', explica Anita Clayton, MD, professora clínica de obstetrícia e ginecologia na Universidade da Virgínia.

Segundo ela, a dopamina também aumenta o fluxo de impulsos sensoriais para os órgãos genitais, essenciais para a excitação. Mas os baixos níveis deste neurotransmissor, causado pelo estresse, por exemplo, pode atrapalhá-la durante o sexo. Uma boa alternativa é pedir ao seu médico um suplemento que contenha o hormônio DHEA, ele poderá ajudar a manter os níveis de dopamina em bases normais e acabar com esse problema.

Tempo na relação
Você não precisa de três horas de prazer alucinantes para ter uma sessão de sexo satisfatória. O que precisará mesmo é estar conectada ao momento. No entanto, nem sempre 'ele' estará apto a deixá-la enlouquecida. Afinal, somos complexas, nosso prazer passa muito antes por nós mesmas, depende de inúmeros fatores envolvidos em nossa condição mental, bem como da nossa capacidade de deixar os problemas fora do quarto etc.

Aparentemente, apenas entre 7 e 13 minutos de amor já são considerados suficientes, por homens e mulheres, segundo mostra uma pesquisa da Universidade Estadual da Pensilvânia. Mas para chegar a esse número, os pesquisadores entrevistaram 34 especialistas em sexo, entre os mais importantes do país. Estes aconselharam coletivamente milhares de norte-americanos sobre o tema e verificou-se que, apesar de algumas diferenças de quanto tempo deve durar a relação sexual ideal, os números ficaram em torno desse período citado acima.

Entretanto, não se trata aqui de nenhum grande e demorado intercurso sexual (embora, eventualmente seja bem interessante praticar esse tipo de relação!). Desde que consigamos conexão, até mesmo aquela 'rapidinha' funcionará muito bem! Então, relaxe, exercite-se, respire profundamente e se solte o máximo que conseguir. Logo, orgasmos maravilhosos acontecerão!

Fonte: Com informações do Msn

Publicado Por: Larice Sena

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