Poder Judiciário virou exemplo para outros tribunais na implantação de gerenciamento de rotinas


Apesar da meta 5 propor a implantação do método de gerenciamento de rotinas (gestão de processos de trabalho) em 50% das unidades judiciárias de 1º grau, no TJRO a implantação foi além: 100% das 99 unidades judiciárias do Estado possuem, agora, uma metodologia de análise, diagnóstico e retificação de rotinas praticadas. Essa meta garante aos servidores identificar problemas de atividades, o tempo de execução de cada uma delas, evitar retrabalhos, elaborar manuais das rotinas, facilitando a multiplicação dos conhecimentos, padronizar as rotinas das unidades conforme suas competências, definir procedimentos mais ágeis e acompanhar o desempenho na execução dos processos de trabalho.


Por conta da excelência no cumprimento da meta 5, o Poder Judiciário de Rondônia sediou esse ano um seminário sobre o assunto, que reuniu representantes de 17 tribunais de todo o país. "No geral foi um desempenho satisfatório", analisou o coordenador das Metas do CNJ no TJRO, juiz auxiliar da presidência Francisco Borges.


Magistrados capacitados


O Tribunal de Justiça de Rondônia também teve desempenho de 100% na meta 8, que previa promoção de cursos de capacitação em administração judiciária, para 50% dos magistrados, com no mínimo 40 horas. Dos 136 Magistrados que o TJRO possui, 77 já foram capacitados, atingindo o índice de 56%. Um fato merece destaque: ainda em 2009, antes mesmo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabelecer essa prática como meta, 64 dos 77 Magistrados já haviam recebido o treinamento. Mérito para a Escola da Magistratura de Rondônia (Emeron), responsável pelos programas de qualificação de juízes e desembargadores da Justiça rondoniense.


Além de cumprir a meta relativa á qualificação dos magistrados, o TJRO ainda contribuiu para formação dos demais juízes brasileiros, por meio de um dos membros, o desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, que é um dos autores do curso de Administração Judiciária, oferecido a juízes de todo país por meio da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento da Magistratura (Enfam), em parceria com o CNJ.




Autor: TJ/RO