Entre os sexólogos, a questão dos orgasmos femininos é antiga. Tentando entender por que eles existem, um grupo de cientistas chegou a algumas “conclusões preliminares”. Para os especialistas, a quantidade de orgasmos sentidos por uma mulher heterossexual está diretamente relacionada a fatores como histórico familiar do parceiro; autoconfiança do homem; e nível de atração entre o casal.
Os pesquisadores também analisaram a questão da intensidade – também ligada à atração, ao número de relações sexuais por semana e à satisfação sexual. “A frequência dos orgasmos está altamente relacionada à intensidade. Também descobrimos que intensidade representa muito mais a satisfação sexual do que a quantidade”, diz o estudo.
A pesquisa mostrou que mulheres mais experientes em relação ao sexo costumam se sentir mais satisfeitas com os seus parceiros do que outras. Isso se dá pelo maior número de atos sexuais realizados – e mais orgasmos sentidos, consequentemente.
Mas o tema também vem sendo debatido por outros pesquisadores. Veja abaixo algumas descobertas realizadas pela ciência:
Mais orgasmos, mais relações
Seguindo a lógica do “é bom, então quero mais”, os pesquisadores descobriram que homens e mulheres com mais tendências ao orgasmo fazem mais sexo.
Orgasmos dão sono
Alguns pesquisadores acreditam que o relaxamento pós-orgasmo é biologicamente muito importante. Eles afirmam que tirar um cochilo depois do sexo pode facilitar o caminho do esperma ao encontro do óvulo.
Dá um empurrãozinho
Outros cientistas acreditam que o orgasmo feminino é capaz de dar um “empurrãozinho” no esperma masculino em direção ao óvulo. Isso naturalmente aumenta as chances de gravidez.
Faz você se apaixonar
Conhecida como a “droga do amor”, a oxitocina é liberada pelo corpo humano na hora do orgasmo. Ela é conhecida por isso por criar sentimentos como conexão e intimidade, o que pode encorajar uma maior ligação do casal. Contudo, pesquisadores não afirmam 100% de veracidade sobre a ligação da oxitocina com o amor.
Seleção natural?
O estudo recém-publicado sugere a hipótese de que orgasmos femininos “evoluíram na questão da probabilidade de fertilização”, o que sugere que orgasmos podem acontecer mais quando a chances de fecundação for maior.