Amor e Sexo : Conheça 5 prós e 5 contras da pornografia para a sua vida sexual
Enviado por alexandre em 23/11/2014 00:03:02

Conheça 5 prós e 5 contras da pornografia para a sua vida sexual

Se as gerações anteriores morriam de vergonha de comprar aquelas revistinhas lacradas no fundo das bancas de jornal, hoje, homens e mulheres que gostam de consumir pornografia têm acesso fácil ao que desejarem ver. A oferta de conteúdos sexuais é ampla: de filmes caseiros a sofisticados, há material para todos os gostos. Mas nem só de estimular a imaginação vive o mundo pornô. Entre benefícios, como conhecer melhor o próprio corpo e as fantasias do par, podem existir armadilhas, como danos à autoimagem.

CONFLITO DE IMAGEM
O conflito masculino em relação ao tamanho do pênis pode ficar ainda mais preocupante por causa da pornografia, pois para muitos homens é difícil separar ficção e realidade. "Nos filmes, além da escolha de atores bem dotados, há todo um jogo de imagem, escolha de posições e jeito de filmar que podem estimular uma imagem que distorça ou aumente a percepção de tamanho. Isso pode criar expectativas diversas e equivocadas, como a de que o pênis maior proporciona mais prazer", afirma Arlete Girello Gavranic, terapeuta sexual do Isexp (Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática). Para as mulheres, a insegurança pode surgir dos truques fotográficos e cinematográficos que permitem a exposição dos corpos aparentemente perfeitos das modelos e atrizes.

FACILIDADE NO SEXO ANAL
Outro ponto tido como negativo na pornografia, segundo a terapeuta sexual Arlete Girello Gavranic, é que muitos homens criam expectativas de penetração anal com muita facilidade, sem incômodo algum para a parceira. "E, na verdade, quando vão realizar as cenas de sexo anal as atrizes fazem um preparo anterior com muita lubrificação e o uso de plug, que ajudam a dilatar o ânus para ocorrer a penetração sem muita dor ou contração", explica a especialista. É importante entender que sempre deve haver um preparo com uso de gel lubrificante para minimizar desconforto e evitar problemas como fissuras na região, além de ir com calma.

IMPOSIÇÃO DE PADRÃO
Para a psicóloga e terapeuta sexual Carla Cecarello, fundadora da ABS (Associação Brasileira de Sexualidade), raramente o estímulo oferecido pela pornografia é igual ao que se tem na realidade, o que pode passar a impressão de que o casal tem uma vida sexual muito desmotivante. "Muitas pessoas ainda se sentem obrigadas a repetir aquilo que veem na pornografia para buscar o prazer. Outras, que não se sentem à vontade, podem se sentir inadequadas, incapazes de copiar certos comportamentos", completa o sexólogo Oswaldo Martins Rodrigues Jr., diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade). A comparação com o conteúdo da pornografia pode minguar uma vida sexual ativa e prazerosa.

DIFICULDADE DE RELACIONAMENTO
A falta de comunicação e empatia entre os casais de filmes, em que o diálogo é praticamente inexistente e todos partem logo para a ação, pode inabilitar o espectador para uma relação completa na vida real. Além do mais, a pornografia é um estímulo e tanto para a masturbação. A prática permite conhecer melhor o próprio corpo, é evidente, mas em excesso pode se transformar em uma atividade compulsiva e dificultar o relacionamento com outras pessoas, diz Amaury Mendes Jr., ginecologista.

IDEAIS MACHISTAS
Outro fator contra, conforme o terapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Jr., diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade), é o machismo que costuma permear boa parte das produções. "A pornografia disponível é a reprodução das preferências masculinas, restringindo as femininas", comenta. Embora várias produções venham despontando nesse cenários nos últimos tempos, com filmes mais voltados para as fantasias femininas, o fato é que a grande indústria costuma apresentar posições, práticas, fetiches, fantasias e até padrões de beleza para satisfazer os anseios do público masculino.

AULA DE ANATOMIA
Imagens pornográficas, principalmente filmes e vídeos, costumam funcionar como uma espécie aula de anatomia para muita gente, pois permitem uma melhor visualização corporal, em especial da região genital. "Pode parecer estranho, mas várias mulheres nunca pegaram um espelho e olharam sua genitália. Observar a do parceiro também não é comum. A visualização que esses filmes e vídeos proporcionam também pode estimular o desejo de se tocar e conhecer o próprio corpo", declara a terapeuta sexual Arlete Girello Gavranic, do Isexp (Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática).

PODER ESTIMULANTE
Para o ginecologista e terapeuta sexual Amaury Mendes Jr., professor e médico do Serviço de Sexologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a pornografia também assume o papel de injeção de ânimo para alguns casais. "Acompanhá-la pode servir como afrodisíaco nas relações que já foram quentes e precisam de um estímulo, pois se tornaram mornas", explica. As cenas provocam e estimulam uma fantasia que pode alimentar o desejo e a excitação. "É válida, inclusive, para mulheres que têm desejo sexual, mas sentem mais dificuldade de viver a fase de excitação que levará ao orgasmo", comenta a terapeuta sexual Arlete Girello Gavranic. Os filmes podem ajudar nessa estimulação, que conduzirá à maior excitação e lubrificação vaginal, e, consequentemente, na realização do clímax.

QUEBRA DE TABUS
Apesar da liberação dos costumes, muitas pessoas ainda se sentem pouco à vontade na cama. Medo, vergonha e educação repressora por parte dos pais são alguns dos motivos que levam a imaginar determinadas situações como constrangedoras, estranhas ou até erradas. "A pornografia ajuda a desmistificar, entre casais ortodoxos, atitudes sexuais mais ousadas, que até então eram encaradas como coisas de outro mundo ou feitas somente por pessoas diferentes", fala o ginecologista e terapeuta sexual Amaury Mendes Jr. Conferir em detalhes tudo aquilo que ficava apenas na imaginação ajuda a quebrar tabus e a viver uma sexualidade mais plena e sadia

DIFERENCIAR AMOR DE SEXO
Na opinião de Oswaldo Martins Rodrigues Jr., terapeuta sexual e diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade), a objetividade e os closes das cenas e fotos ajudam a ter uma visão mais realista e menos romantizada do sexo. "O papel pedagógico da pornografia permite reconhecer que o sexo existe sem que seja associado necessariamente ao amor", explica.

MENTE MAIS ABERTA
Sexo a três, troca de casais, transas grupais, dupla penetração, posições diferentes, fetiches, inversão de papéis... O vasto repertório da pornografia mostra que não existem limites no universo do sexo consensual entre adultos. E isso é bom, segundo o ginecologista e terapeuta sexual Amaury Mendes Jr., para desvendar aquilo que é desconhecido e abrir mão de certos preconceitos, pensando de forma mais liberal (mesmo que não coloque em prática aquilo que gostou de ver os outros fazendo). "E ainda é uma forma de quebrar o gelo e saber o que o par pensa sobre determinadas práticas", fala Amaury.

Fonte: Com informações do UOL

Publicado Por: Fábio Carvalho



Se as gerações anteriores morriam de vergonha de comprar aquelas revistinhas lacradas no fundo das bancas de jornal, hoje, homens e mulheres que gostam de consumir pornografia têm acesso fácil ao que desejarem ver. A oferta de conteúdos sexuais é ampla: de filmes caseiros a sofisticados, há material para todos os gostos. Mas nem só de estimular a imaginação vive o mundo pornô. Entre benefícios, como conhecer melhor o próprio corpo e as fantasias do par, podem existir armadilhas, como danos à autoimagem.

CONFLITO DE IMAGEM
O conflito masculino em relação ao tamanho do pênis pode ficar ainda mais preocupante por causa da pornografia, pois para muitos homens é difícil separar ficção e realidade. "Nos filmes, além da escolha de atores bem dotados, há todo um jogo de imagem, escolha de posições e jeito de filmar que podem estimular uma imagem que distorça ou aumente a percepção de tamanho. Isso pode criar expectativas diversas e equivocadas, como a de que o pênis maior proporciona mais prazer", afirma Arlete Girello Gavranic, terapeuta sexual do Isexp (Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática). Para as mulheres, a insegurança pode surgir dos truques fotográficos e cinematográficos que permitem a exposição dos corpos aparentemente perfeitos das modelos e atrizes.

FACILIDADE NO SEXO ANAL
Outro ponto tido como negativo na pornografia, segundo a terapeuta sexual Arlete Girello Gavranic, é que muitos homens criam expectativas de penetração anal com muita facilidade, sem incômodo algum para a parceira. "E, na verdade, quando vão realizar as cenas de sexo anal as atrizes fazem um preparo anterior com muita lubrificação e o uso de plug, que ajudam a dilatar o ânus para ocorrer a penetração sem muita dor ou contração", explica a especialista. É importante entender que sempre deve haver um preparo com uso de gel lubrificante para minimizar desconforto e evitar problemas como fissuras na região, além de ir com calma.

IMPOSIÇÃO DE PADRÃO
Para a psicóloga e terapeuta sexual Carla Cecarello, fundadora da ABS (Associação Brasileira de Sexualidade), raramente o estímulo oferecido pela pornografia é igual ao que se tem na realidade, o que pode passar a impressão de que o casal tem uma vida sexual muito desmotivante. "Muitas pessoas ainda se sentem obrigadas a repetir aquilo que veem na pornografia para buscar o prazer. Outras, que não se sentem à vontade, podem se sentir inadequadas, incapazes de copiar certos comportamentos", completa o sexólogo Oswaldo Martins Rodrigues Jr., diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade). A comparação com o conteúdo da pornografia pode minguar uma vida sexual ativa e prazerosa.

DIFICULDADE DE RELACIONAMENTO
A falta de comunicação e empatia entre os casais de filmes, em que o diálogo é praticamente inexistente e todos partem logo para a ação, pode inabilitar o espectador para uma relação completa na vida real. Além do mais, a pornografia é um estímulo e tanto para a masturbação. A prática permite conhecer melhor o próprio corpo, é evidente, mas em excesso pode se transformar em uma atividade compulsiva e dificultar o relacionamento com outras pessoas, diz Amaury Mendes Jr., ginecologista.

IDEAIS MACHISTAS
Outro fator contra, conforme o terapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Jr., diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade), é o machismo que costuma permear boa parte das produções. "A pornografia disponível é a reprodução das preferências masculinas, restringindo as femininas", comenta. Embora várias produções venham despontando nesse cenários nos últimos tempos, com filmes mais voltados para as fantasias femininas, o fato é que a grande indústria costuma apresentar posições, práticas, fetiches, fantasias e até padrões de beleza para satisfazer os anseios do público masculino.

AULA DE ANATOMIA
Imagens pornográficas, principalmente filmes e vídeos, costumam funcionar como uma espécie aula de anatomia para muita gente, pois permitem uma melhor visualização corporal, em especial da região genital. "Pode parecer estranho, mas várias mulheres nunca pegaram um espelho e olharam sua genitália. Observar a do parceiro também não é comum. A visualização que esses filmes e vídeos proporcionam também pode estimular o desejo de se tocar e conhecer o próprio corpo", declara a terapeuta sexual Arlete Girello Gavranic, do Isexp (Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática).

PODER ESTIMULANTE
Para o ginecologista e terapeuta sexual Amaury Mendes Jr., professor e médico do Serviço de Sexologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a pornografia também assume o papel de injeção de ânimo para alguns casais. "Acompanhá-la pode servir como afrodisíaco nas relações que já foram quentes e precisam de um estímulo, pois se tornaram mornas", explica. As cenas provocam e estimulam uma fantasia que pode alimentar o desejo e a excitação. "É válida, inclusive, para mulheres que têm desejo sexual, mas sentem mais dificuldade de viver a fase de excitação que levará ao orgasmo", comenta a terapeuta sexual Arlete Girello Gavranic. Os filmes podem ajudar nessa estimulação, que conduzirá à maior excitação e lubrificação vaginal, e, consequentemente, na realização do clímax.

QUEBRA DE TABUS
Apesar da liberação dos costumes, muitas pessoas ainda se sentem pouco à vontade na cama. Medo, vergonha e educação repressora por parte dos pais são alguns dos motivos que levam a imaginar determinadas situações como constrangedoras, estranhas ou até erradas. "A pornografia ajuda a desmistificar, entre casais ortodoxos, atitudes sexuais mais ousadas, que até então eram encaradas como coisas de outro mundo ou feitas somente por pessoas diferentes", fala o ginecologista e terapeuta sexual Amaury Mendes Jr. Conferir em detalhes tudo aquilo que ficava apenas na imaginação ajuda a quebrar tabus e a viver uma sexualidade mais plena e sadia

DIFERENCIAR AMOR DE SEXO
Na opinião de Oswaldo Martins Rodrigues Jr., terapeuta sexual e diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade), a objetividade e os closes das cenas e fotos ajudam a ter uma visão mais realista e menos romantizada do sexo. "O papel pedagógico da pornografia permite reconhecer que o sexo existe sem que seja associado necessariamente ao amor", explica.

MENTE MAIS ABERTA
Sexo a três, troca de casais, transas grupais, dupla penetração, posições diferentes, fetiches, inversão de papéis... O vasto repertório da pornografia mostra que não existem limites no universo do sexo consensual entre adultos. E isso é bom, segundo o ginecologista e terapeuta sexual Amaury Mendes Jr., para desvendar aquilo que é desconhecido e abrir mão de certos preconceitos, pensando de forma mais liberal (mesmo que não coloque em prática aquilo que gostou de ver os outros fazendo). "E ainda é uma forma de quebrar o gelo e saber o que o par pensa sobre determinadas práticas", fala Amaury.

Fonte: Com informações do UOL

Publicado Por: Fábio Carvalho

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