Sociedade Organizada e Poder Público na luta contra o Câncer em Espigão


Membros da sociedade organizada já realizaram na última segunda-feira (10), no período noturno na câmara de vereadores de Espigão, uma reunião para traçar o cronograma de trabalhos do grupo de apoio a pessoa com câncer. A reunião também serviu informar aos presentes que uma equipe do Hospital de Câncer de Barretos (Fundação Pio XII), chefiada pela Assistente Social Naíma, estará na tarde desta sexta-feira (14), na câmara as 15h00, onde informarão aos presentes sobre as ações da Fundação em Rondônia e no Brasil.

Segundo a vereadora Cleane Rodrigues cerca de 35 pessoas da sociedade organizada do município, entre elas o representante da Associação Comercial e Industrial de Espigão do Oeste (ACIEO) e da Associação Rural de Espigão do Oeste (AREO), Derli Pagung, autoridades e representantes das comunidades, profissionais da área de saúde, além de anônimos, participaram da reunião.

A vereadora afirmou a nossa reportagem que através da equipe da Fundação Pio XII, serão desenvolvidas e realizadas diversas ações no município. A primeira delas, sendo a coleta de sangue, para posterior identificação e compatibilidade quanto a pacientes portadores de câncer de medula.

A enfermeira Jocilaine Bordião que foi designada pela secretaria municipal de saúde de Espigão, para estar a frente da organização da doação de medula, juntamente com outros envolvidos, falou das ações em prol dos pacientes portadores de câncer no município.

“Primeiro organizaremos o cronograma referente a doação de sangue, a data será marcada na reunião desta sexta. Marcaremos também a data exata, para a vinda do “Caminhão Hospital”, que realizará exames do colo do útero, próstata e pele. Em setembro pretendemos realizar ainda em favor da Fundação Pio XII, um leilão. Tudo isso será discutido nessa reunião de sexta na câmara, por isso é muito importante a participação de todos”, disse a enfermeira.


Segundo Jocilaine que se mostrou uma profunda conhecedora do assunto, qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. A principio os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.


Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante. Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.


Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil.

Por isso, são organizadas em todo o País, assim como em Espigão, campanhas para Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea. Segundo a enfermeira Jocilaine Bordião, a função dos grupos de voluntários, é de cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.



Fonte: Dpto Jornalismo Sociedade Espigão