MANAUS - O Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) anunciou, nesta quinta-feira (28), que 17 universidades federais e um instituto estão em greve. Destes, nove são instituições em estados da Amazônia Legal. Entre as reivindicações, estão melhores condições de trabalho, garantia de financiamento público estável e suficiente às instituições, abertura de concursos públicos e a reestruturação da carreira. Veja a lista das universidades na Amazônia que estão em greve: Universidade Federal do Acre Universidade Federal do Amapá Universidade Federal Rural da Amazônia Universidade Federal do Pará Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará Universidade Federal de Rondônia Universidade Federal do Mato Grosso Universidade Federal do Mato Grosso - Rondonópolis Universidade Federal de Tocantins Além destas, segundo o Andes, também estão em greve: Instituto Federal do Piauí Universidade Federal Rural do Semiárido Universidade Federal de Campina Grande - Patos Universidade Federal da Grande Dourados Universidade Federal de Alagoas Universidade Federal de Sergipe Universidade Federal da Paraíba Universidade Federal do Oeste da Bahia Universidade Federal Fluminense A paralisação De acordo com o sindicato, a greve foi o último recurso encontrado pelos funcionários para alertar sobre a necessidade de ampliar os investimentos em educação. Eles também querem respostas sobre "o total descaso do Executivo frente à profunda precarização das condições de trabalho e ensino nas Instituições de Ensino Superior (IES)". A Andes diz, em nota, que após o anúncio da greve no dia 22 de maio, representantes do movimento foram recebidos no Ministério da Educação, mas não obtiveram resposta sobre a pauta de reivindicações. No texto, os docentes lembram que o ministério também negou acordo anteriormente firmado com a Secretaria de Educação Superior sobre pontos conceituais da carreira do professor federal. A nota destaca também que os cortes no orçamento do MEC têm trazido enormes prejuízos para o desenvolvimento das atividades acadêmicas nas instituições. "Os cortes aprofundam a precarização das condições de trabalho a tal ponto que diversos setores estão inviabilizados de funcionamento". Fonte: jornalismo@portalamazonia.com |