O empresário ouro-pretense Adiel Andrade não foi preso pela Polícia Federal na “Operação Cerberus”, desencadeada na manhã de terça-feira no município de Mirante da Serra e mais cinco municípios de Rondônia, incluindo Ouro Preto do Oeste, conforme foi noticiado em alguns sites do estado.
O empresário teve seu nome envolvido na Operação, pelo motivo de sua empresa, a Construtora Rondonorte, ter construído em 2010 a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental (EMEIEF) Edson Duarte Lopes.
Adiel Andrade foi chamado na Polícia Federal para prestar esclarecimentos, em razão de que ao lado da referida Escola existe o esqueleto da construção de uma creche iniciada com recursos do governo federal, e até hoje não concluída.
Houve um mal entendido que atribuía a Construtora Rondonorte a responsabilidade de ter iniciado a construção da creche, alvo da investigação da CGU. “Eu estava em Ariquemes e voltei espontaneamente para Ji-Paraná no meu carro para dar esclarecimentos a respeito da obra que minha empresa executou, depois fui dispensado pelo delegado que me convocou”, informou Adiel.
Policiais federais estiveram na parte da manhã na residência do empresário em Ouro Preto, mas não o encontraram porque ele estava a caminho de Porto Velho. Ele então foi convocado, por telefone, para prestar depoimento na Delegacia Regional da Polícia Federal em Ji-Paraná, no momento em que se dirigia para Porto Velho, e estava atravessando a área urbana da cidade de Ariquemes.
“Eu respondi todas as perguntas que me foram formuladas, e esclareci que a escola construída pela minha construtora está de pé e funcionando normalmente, desde 2010”, finalizou. Fonte: www.correiocentral.com.br |