Contagem regressiva para a deflagração oficial da campanha eleitoral em todo o país. Em Porto Velho, assim como no restante do Estado as articulações já estão em andamento. Na capital rondoniense salve-se quem puder, com uma administração reprovada, mas sem opções que polarizem, que agreguem apoio de lideranças e de eleitores. Pelo PMDB, o senador Valdir Raupp tenta preparar a base para a campanha que vem depois. Praticamente “patrolando” qualquer iniciativa do governador Confúcio Moura, o senador colocou dois escudeiros numa espécie de preparação intensiva, e quem tiver melhor desempenho ano que vem, deverá ser o ungido ao cargo de candidato a prefeito. Dois nomes estão sendo preparados. Um o poderoso secretário estadual de Saúde, Willians Pimentel. Na Sesau ele manda e desmanda, e pelo menos nesta secretaria, o governador de fato é Raupp. Outro que vem sendo preparado, é Emerson Castro desde que deixou o cargo de vice-prefeito na gestão do ex-prefeito Roberto Sobrinho. Mas fontes próximas ao governador, asseguram que o governador Confúcio Moura ainda apostas suas fichas no engenheiro Lúcio Mosquini, atual deputado federal, mesmo após a prisão, por denúncias de corrupção. O Partido dos Trabalhadores está destroçado e em frangalhos, não tem nome de consenso, e as brigas internas continuam. O PT sem esperanças de qualquer julgamento (na esfera do judiciário) favorável ao psicólogo Roberto Sobrinho, provavelmente deve lançar a ex-senadora Fátima Cleide. No entanto, o deputado Ribamar Araújo alimenta esperanças de obter apoio da companheira e ser ele o candidato. Já os tucanos estão apostando na beleza da atual deputada federal Mariana Carvalho. Sem qualquer experiência administrativa, além do fato de ser a filha do dono da faculdade Fimca, o PSDB quer recuperar espaços perdidos em Porto Velho e já trabalha o nome de Mariana. A eleição municipal de 2016 poderá contar com uma outra mulher na disputa. Candidata derrotada ao Governo Estadual ano passado, a advogada Jaqueline Cassol, ex-diretora do Detran, é a bola da vez preparada dentro do Esquema Cassol de perpetuação no poder. Articulado e manhoso, capaz de amenizar até investigações policiais, o deputado federal Lindomar Garçon não está morto, e sem esperanças de apoio do Palácio do Governo, vai tentar mais uma vez a prefeitura, na esperança de apoio governamental, num eventual segundo turno. Alguns dizem que ele já morreu politicamente, que pertence ao passado, mas o legendário Odacir Soares, que já “namorou” de Bengala, passando por Cassol e chegando em Confúcio, quer ser prefeito de novo. Nos últimos 20 anos, perdeu todas as campanhas que disputou, e agora é segundo suplente do senador Ivo Cassol. No processo eleitoral portovelhense, também não está descartada a provável candidatura de alguns deputados estaduais. É o caso de Léo Moraes do PTB e Hermínio Coelho, só que neste caso, suas chances reais, seria através de outro partido, e não pelo PSD, controlado ainda por Rubens Moreira Mendes. Já o médico Mauro Nazif é virtual candidato a reeleição. No entanto, segundo fontes ligadas ao PSB, o vice desta nova campanha seria outro, e não o atual vice-prefeito Dalton di Franco, que poderia ser “empurrado”, para uma disputa à Câmara de Vereadores. Dos atuais vereadores, nenhum sinaliza pretensão de vir a concorrer ao cargo de prefeito.
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