Regionais : Fifa: jornal dos EUA liga Teixeira à corrupção
Enviado por alexandre em 05/06/2015 22:40:16

Fifa: jornal dos EUA liga Teixeira à corrupção

O jornal norte-americano, “Wall Street Journal”, publicou uma reportagem sobre um suposto envolvimento da Nike e da CBF com os recentes escândalos na Fifa. Segundo a publicação, há um relatório de 161 páginas produzido pelo FBI e pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos que prova que no primeiro contrato entre a fabricante de material esportivo e a entidade brasileira, em 1996, teve o valor de US$ 160 milhões (R$ 504,67 milhões). Por fora, teria acontecido um acordo paralelo de US$ 30 milhões (R$ 94,54 milhões), pagos à Traffic, de José Hawilla. Parte desse dinheiro, segundo o jornal, foi destinada a propinas.

José Hawilla, que fez um acordo de delação premiada, admitiu ter distribuído propinas. Tanto a Nike quanto Ricardo Teixeira não estão citados nominalmente na investigação, mas na época, pela CBF, o signatário do contrato foi ele. Mas, no relatório dos investigadores, o representante da entidade é chamado de “conspirador#11”. Enquanto a empresa norte-americana tinha a entrada no grande mercado do futebol como um valor estratégico, e o contrato com a seleção brasileira se tornou, por isso, uma prioridade. A empresa, segundo a reportagem, desconhecia o “jogo político” do futebol e se surpreendeu com ele. A importância do patrocínio era fundamental no duelo de mercado com a Adidas, até ali soberana no segmento futebol.

A reportagem afirma “como a grande indústria do futebol gerou riscos consideráveis aos seus patrocinadores”, caso da Nike com a CBF. Só com futebol, a Nike, segundo o jornal, gera US$ 2,3 bilhões de receita, “cabeça a cabeça com a Adidas”. Na Copa do Mundo do Brasil, a empresa dos Estados Unidos vestiu mais seleções que a concorrente alemã (dez a nove). “Mas pessoas com quem a Nike negociou para garantir o acordo de patrocínio com a seleção brasileira estão agora sendo investigadas pelas autoridades americanas, e as alegações de suborno contra altas autoridades da Fifa lançaram uma sombra sobre a marca da empresa”, diz o Wall Street Journal.(De O Dia)


Estadista: Cunha vai mediar a paz no Oriente

Do G1, em Brasília

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), escreveu na tarde desta sexta-feira (5), em sua conta pessoal no Twitter, que recebeu pedido de mediação de paz no Oriente Médio. Ele ele e deputados cumprem agenda de compromissos oficiais em Israel, Palestina e Rússia.

Nesta sexta-feira, Cunha publicou fotografia com Mahmoud Abbas, o presidente palestino, e escreveu que recebeu "pedido sobre mediação de paz no Oriente Médio". Na quarta-feira (3), Cunha divulgou fotografias com autoridades israelenses, como o primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e Yuli Edelstein, presidente do Knesset, o parlamento israelense.

O presidente da Câmara escreveu que autoridades israelenses pediram apoio a ele para manter o país na Federação Internacional de Futebol (Fifa). O pedido de sanções a Israel foi feito pela Federação Palestina de Futebol, sob o argumento de que Israel restringe a circulação de jogadores palestinos.

Roteiro
O peemedebista viajou na terça (2), com outros parlamentares, e embarca de volta a Brasília no próximo dia 9 de junho. A agenda da viagem, que teve início em Jerusalém, na quarta (3), não prevê eventos oficiais para esta sexta. No sábado, segundo a programação, a comnitiva embarca para Moscou, na Rússia.

O primeiro compromisso em solo russo é um almoço, no domingo (3), oferecido pelo presidente do parlamento da Rússia aos presidentes dos parlamentos de outros países dos Brics- bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que são os países emergentes detentores das maiores economias.

Na segunda (9), Cunha e os deputados brasileiros participam do Fórum Parlamentar dos Brics. De acordo com a assessoria da Câmara, o fórum vai discutir “o papel dos parlamentos do bloco na solução dos problemas da política e economia internacional.


Lula defende que governos combatam a fome

Durante discurso no encerramento do Fórum de Ministros da Agricultura na Expo Milão 2015, hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu que os governos assumam sua responsabilidade no combate à fome, aliada a uma estratégia que integre a proteção social e o apoio à agricultura. No início do pronunciamento, o ex-presidente disse que acabar com a fome era um de seus principais objetivos ao assumir o Brasil, em 2002.

"Era simplesmente inexplicável que, num País tão rico em recursos naturais e humanos, 50 milhões de pessoas, quase um terço da população, vivessem abaixo da linha de pobreza, sujeitas à fome em pleno Século XXI", disse, numa crítica indireta aos dirigentes anteriores, incluindo o tucano Fernando Henrique Cardoso.

Ao falar de suas realizações na Presidência, Lula destacou que o Programa Fome Zero e Programa Bolsa Família foram parte fundamental dessa sua luta contra a fome e a miséria. Além disso, citou que em 12 anos (suas duas gestões e a de Dilma Rousseff) o crédito rural foi ampliado de R$ 22 bilhões para R$ 180 bilhões, cerca de 60 bilhões de dólares, dobrando praticamente a produção de grãos no País.

"A grande notícia que tivemos, em 2014, foi a declaração, pela FAO (a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, ou FAO na sigla em inglês), de que o Brasil não está mais no Mapa da Fome. Ter alcançado essa conquista, no espaço de apenas uma década, é motivo de orgulho para toda uma geração de brasileiros", disse o ex-presidente da República.

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