Regionais : Vídeo: menor relata estupro coletivo no Piauí e choca a todos com frieza
Enviado por alexandre em 14/06/2015 20:05:52

Vídeo: menor relata estupro coletivo no Piauí e choca a todos com frieza


O crime que chocou a população da pequena cidade de Castelo, a 180 quilômetros de Teresina, no Piauí e todo Brasil é capa da Revista Veja deste final de semana, reacendendo ainda mais a discussão sobre a redução da maioridade penal. A capa “Eles estupraram, torturaram, desfiguraram e mataram – vão ficar impunes?” questiona a peso da pena para adolescentes e eficácia do Estatuto da Criança e do Adolescente. No dia 27 de maio, quatro meninas, com idade entre 15 e 17 anos, foram estupradas e jogadas em um penhasco pelo bando. Uma das vítimas morreu, duas deixaram o hospital nesta semana e uma segue internada. As adolescentes foram brutalmente agredidas, estupradas e depois amarradas por menores entre 15 e 17 anos, além de um adulto de 39 anos. A matéria da Veja traz o estupro coletivo de Piauí como elemento substancial para aprofundamento na discussão da redução da maiores de 16 anos. De acordo com a lei atual, os adolescentes envolvidos no crime que vitimou quatro meninas ficarão internados três anos.
A reportagem da Veja questiona, “Isso é Justo?”. 
No vídeo é possível perceber a frieza dos criminosos, pelo relato do jovem de 17 anos, trazendo riqueza de detalhes, tratando de forma banal as atrocidades feitas por adolescentes e um adulto que poderá pegar trinta anos de cadeia, caso seja condenado e indiciado por homicídio, tentativa de homicídio e estupro. A reportagem lembra casos semelhantes que chocaram o Brasil e envolveram menores, exemplo do crime de “Champinha” - que sequestrou os jovens Felipe e Liana, em seguida matou Felipe e estuprou várias vezes e também matou Liana – a reportagem destaca o estudo do professor de economia da Universidade de Chicago e autor do best-seller, ‘Freaknomics’, Steven Levitt, que na sua pesquisa em 1997, intitulada Crime Juvenil e Punição. Segundo o estudo a “A punição a jovens criminosos diminuiu substancialmente em relação a penalização de criminosos adultos” e também que “A diferença de castigos pode ser responsável por 60% do aumento das taxas de crescimento da delinquência juvenil”. Steven conclui também que ‘os jovens são tão suscetíveis a perspectiva de punição severa quanto os adultos’ ou seja, saber que vai ser gravemente penalizado e por um longo tempo intimida tanto os jovens quanto os adultos com intenções criminosas.

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(Bocão News)

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