Regionais : Datafolha: se 2018 fosse hoje, Aécio venceria
Enviado por alexandre em 21/06/2015 17:24:04

Datafolha: se 2018 fosse hoje, Aécio venceria

 Caso as eleições presidenciais de 2018 fossem realizadas hoje, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), seria eleito como o chefe do Executivo nacional. Segundo pesquisa divulgada neste sábado (20) pelo Instituto Datafolha, O tucano teria 35% das intenções de voto, 10 pontos percentuais a mais que o segundo colocado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ex-senadora Marina Silva (PSB) aparece na terceira posição com 18% das intenções de voto.

Além da simulação  em torno da eleição presidencial, o Datafolha também pesquisou a satisfação da população sobre o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. O desempenho do governo neste quesito foi avaliado como ruim ou péssimo por 65% dos entrevistados.

O índice é bem próximo do registrado pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello, às vésperas do impeachment, em 1992. Na época, a  rejeição ao governo Collor era de 68%. O governo da presidente Dilma foi considerado como bom ou ótimo por apenas 10% dos eleitores. (Do Portal Brasil247)


Datafolha: 65% reprovam governo Dilma

Segundo histórico do instituto, taxa de reprovação só não é pior que os 68% de Collor, em 1992, pré-impeachment. De acordo com a pesquisa, reprovação da petista subiu cinco pontos percentuais. Instituto ouviu 2.840 pessoas em 174 municípios nos dias 17 e 18 de junho.

 Do Portal G1

 O número de pessoas que consideram o governo Dilma Rousseff "ruim" ou "péssimo" atingiu 65% em junho, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (20). Ainda de acordo com o instituto, apenas 10% dos entrevistados consideraram o governo da petista como "bom" ou "ótimo".

Segundo o site do jornal "Folha de S.Paulo", no histórico de pesquisas nacionais de avaliação presidencial do Datafolha, a atual taxa de reprovação da presidente da República só não é pior que os 68% de "ruim" e "péssimo" registrados pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello em setembro de 1992, poucos dias antes de ele sofrer um processo de impeachment.

Na véspera de ser afastado da Presidência, em 1992, Collor tinha 9% de aprovação, conforme o Datafolha. Essa foi a pior taxa apurada em toda a série de pesquisas nacionais do instituto. O resultado da pesquisa de avaliação do governo de Dilma feita neste mês é:

- Ótimo/bom: 10%
- Regular: 24%
- Ruim/péssimo: 60%
- Não sabe: 1%

O levantamento foi realizado pelo Datafolha com 2.840 pessoas de 174 municípios do país entre os dias 17 e 18 de junho, e divulgado neste sábado por meio do site do jornal "Folha de S.Paulo". A margem de erro é de dois pontos percentuais.


A finada força dos governadores

Houve tempo em que nada se resolvia em matéria de política sem a palavra dos  governadores.  Nem todos, é claro, mas especialmente os dos estados mais importantes, influíam no governo e  no Congresso.

Eram chefes partidários e opinavam  sobre as principais questões políticas e econômicas.

Esse tempo passou. Ganha uma passagem aérea só  de ida à Venezuela quem citar governadores de influência nacional. A safra é lamentável em  termos de participação dos chefes dos executivos estaduais.

Alguns poderão até ser bons administradores, mas politicamente, nada.

Essa  constatação  se faz por conta da longínqua sucessão presidencial.

Qual o governador que desponta como possível candidato?  Nenhum.  Haverá tempo para reviravoltas, mas do jeito que estão as coisas parece que não vai dar...  (Carlos Chagas)


Alckmin surpreende Aécio com ação para 2018

Leandro Mazzini – Coluna Esplanada

Os aliados de Aécio Neves, presidente do PSDB, estão surpresos com a desenvoltura de articulação do governador Geraldo Alckmin, e indicam que o paulista quer forçar o PSDB a escolher entre ele e o senador mineiro na candidatura presidencial de 2018.

Numa engenharia administrativa envolvendo o Palácio dos Bandeirantes, Alckmin articulou no início do ano a composição do seu secretariado no Governo de forma que 'promoveu' à Câmara dos Deputados os suplentes José Penna (PV) e Roberto Freire (PPS), ambos presidentes nacionais de seus partidos.

O governador paulista ainda conta com o PSB de São Paulo na aliança e na gestão, com o vice Márcio França. E agora tem o apoio incondicional do senador e ex-governador José Serra – outro tucano que, agora em destaque menor, também está no páreo.

Para o PSDB, a estratégia de Alckmin passa a ficar mais clara a partir de agora. O paulista está somando tempo de TV para apresentar à mesa da executiva em 2018.

Enquanto isso, mineiramente Aécio mantém o controle do partido: é o presidente, detém apoio da grande maioria dos delegados e tem o Senado como vitrine. Mas o quadro pode mudar internamente no PSDB com a convenção deste ano, na qual Alckmin tentará emplacar quadros seus na Executiva.

A despeito do cenário de rivalidade, aecistas e alckmistas o consideram natural, avisam que não há racha no partido e que as movimentações de ambos os presidenciáveis são positivas para marcar território eleitoral e mostrar que o PSDB, embora muito cedo, já vislumbra resultados nas eleições presidenciais.


Ida e volta

Jânio de Freitas - Folha de S.Paulo

Durante a ditadura, quisemos muito que estrangeiros viessem verificar as práticas da repressão. Contrários à ingerência estrangeira por princípio, ansiávamos por aquela ingerência, sim: a causa era mais forte do que o princípio.

Robert Kennedy esticou sua ida a Brasília para conversar no Rio com um grupo de intelectuais contrários à ditadura. Mulher do então presidente Carter, Rosalyn teve importante papel em defesa de presos, ao voltar de visita ao Brasil. Pouco mais houve no mesmo sentido.

O evidente propósito de provocação da visita a presos na Venezuela não é motivo que justificasse dificuldades à viagem dos senadores encabeçados por Aécio Neves (PSDB-MG). Provocação não se alimenta, desmonta-se.

O que houve em Caracas foi esperteza às avessas. É claro que o governo Maduro autorizou todas as formalidades e, depois, mandou um grupo baderneiro forçar a volta, imediata e nada briosa, dos senadores. O bastante para alimentar mais ataques ao transtornado governo Maduro.

De repente preocupado com presos no exterior, o senador José Agripino (DEM-RN) foi apoiador da ditadura, fez-se político no partido da ditadura, sem jamais criticar, durante ou depois dela, "os excessos" de tortura, assassinatos e desaparecimentos. Aécio Neves, praieiro da Zona Sul carioca durante a ditadura, só fez melhor do que Agripino quando o avô se candidatou como opositor. Nem a presença de Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), oponente armado aos militares, diminui o mero oportunismo provocador da comissão de senadores.

Mas que conviria saber como estão os presos venezuelanos, e quaisquer outros, disso não pode haver dúvida.

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