Superbebê de apenas um ano pesa 25 quilos Um superbebê tem chamado atenção dos médicos de Teixeira de Freitas, no Extremo Sul da Bahia. O garoto de apenas um ano e meio já pesa 25 kg. O excesso de “fofura”, no entanto, é uma alerta à saúde da criança, que, devido ao sobrepeso, apresenta anormalidade nas taxas de hormônio. Moradores da zona rural e com baixo poder aquisitivo, os pais do “superbebê” ou bebê gigante, como foi apelidado, já não sabem a quem recorrer. Eles alegam que os médicos ainda não diagnosticaram as causas da obesidade da criança e informam que o menino nem gosta de comer. “Quando ele nasceu, ele teve hipoglicemia [baixa concentração de açúcar no sangue que causa falta de energia no cérebro]. Nós procuramos atendimento aqui em Teixeira de Freitas, mas eles disseram que precisava de um neurologista pediátrico, que aqui não tem. Pedimos a solicitação do exame, esperamos por seis meses e nada. Então procuramos o tratamento em Vitória, no Espírito Santo. Minha esposa fica lá e quando dá vem para Teixeira de Freitas. Às vezes eu vou também”, relata o pai da criança, Paulo Jesus dos Santos. A mãe, Liliane Santos Lima, disse que o filho tem uma má formação cerebral e outras complicações no cérebro, mas o neurologista ainda não identificou se esses problemas têm relação com a obesidade da criança. “Não temos diagnóstico ainda. Ele faz tratamento com fisioterapeuta, nutricionista e a gente está aguardando agendamento com o geneticista. Ele já passou pelo endocrinologista e os exames não apresentaram alterações. Então, os médicos acreditam que pode ser um problema genético ou síndrome. Ele não gosta de comer, tudo que come é batido ou amassado e para engolir a primeira colher é um sacrifício”, explica Liliane. Ainda segundo Paulo dos Santos, mesmo depois da hipoglicemia, ele e a esposa acreditaram que a criança já estava bem, mas com o passar dos meses eles perceberam que o menino estava acima do peso. “As pessoas falavam e a gente achava normal, depois de tanta gente falar vimos que ele estava mesmo gordinho”, conta. Devido ao peso da criança, os pais evitam sair com ele. “Aqui nós temos um carrinho de 15 kg e ficamos com medo de quebrar. Além disso, ele fica um pouco incomodado porque é meio apertado, mas às vezes saímos com ele mesmo assim. Evitamos porque carregar no colo já está difícil”, revela Liliane. (Bahia Notícias) |