Depois da promoção à graduação que acontecerá nesta sexta-feira (17), as 18h, na sede do Comando Geral da corporação, a Polícia Militar de Rondônia passará a contar com mais 154 sargentos, que serão distribuídos para os batalhões que abrangem os 52 municípios do Estado. Cinquenta porcento dos novos terceiros sargentos são originários do Processo Seletivo Interno (PSI), modalidade em que são promovidos cabos PM’s, pelo critério de antiguidade na corporação. A outra metade é resultante de um concurso que contou com mais de 1.800 candidatos que selecionou 172 alunos, dos quais, durante seis meses, apenas 18 ficaram pelo caminho. O índice foi considerado baixo pela PM. A perseverança dos 154 que permaneceram é motivo de orgulho para a corporação. “Foram dois meses de curso à distância iniciado em 29 de setembro de 2014, e outros quatro meses com aulas presenciais, as mais diversas disciplinas, nos campos teórico e prático, iniciados em 16 de março de 2015”, informa o tenente coronel Igor Mayane Justino, coordenador do curso de Sargentos da PM, destacando que “o terceiro sargento é o elo que liga os oficiais e os policiais (praças) que trabalham próximo à comunidade. São de suma importância para a manutenção da hierarquia, disciplina e o bom funcionamento da corporação”. Ele ressaltou as vantagens de se promover policiais. O policial é beneficiado por pertencer a uma instituição onde o crescimento profissional é possível. De acordo com tenente coronel Igor Justino. “desses 154 novos sargentos, alguns entraram para a polícia em 2010 e, cinco anos depois, são promovidos. O grau de satisfação dos promovidos repercute diretamente na sua forma de atuação, cujo desdobramento tem como finalidade o bom atendimento à comunidade. Além do que, serve de exemplo para outros ‘praças’ novos na polícia, que também objetivam uma promoção futura”. O tenente coronel Francisco Neurimar Gomes de Andrade, que responde atualmente pela Direção de Ensino da PM, disse que “nesse curso houve quebra de paradigma”. Segundo ele, a forma como foi conduzido o curso: a dinâmica inovadora, com atividades que não era previsto no plano de curso, atividades físicas não militares, elementos que foram criados e incorporados para que, uma vez formado o policial, possa atender ainda melhor a comunidade, disse o diretor. “Mas isso só foi possível graças ao apoio do Governo do Estado, por intermédio do comando geral da PM”. Na avaliação do tenente coronel, não fosse esse apoio, a eficácia na finalização não seria a mesma. Para Neurimar, a dedicação e perseverança que os alunos tiveram durante o curso não deram espaço para demonstração de fraqueza, muito pelo contrário. “O comando ficou surpreso com o desempenho, tanto dos alunos quanto da coordenação do curso, muito bem avaliados”, disse o militar.
ASCOM
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