Alexandre Frota abre processo no STF contra Jean Wyllys por calúnia e difamação O ator Alexandre Frota entrou com queixa-crime no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ). De acordo com a denúncia, o ator teria contado uma piada durante um programa apresentado por Rafinha Bastos, e o parlamentar teria compartilhado o vídeo e escrito um texto, como legenda, onde cita Frota como estuprador e “desrespeitador das religiões de matriz africana”. A ação é contra os crimes de calúnia e difamação. De acordo com a petição encaminhada ao tribunal, no vídeo, o ator conta uma piada, “na qual se colocava numa cena fictícia onde mantinha relações sexuais com uma 'mãe de santo' (sic), que teria desmaiado durante o ato narrado", o que, conforme as argumentações do pedido, tinha o intuito de “entreter o público”. Danos morais Após o compartilhamento pelo parlamentar, Frota alega ter sofrido “uma série de manifestações” negativas. Em uma delas, um usuário do Facebook autodenominado "Funkeiro Revolucionário" fez comentários enquadrando Frota no artigo 213 do Código Penal, tipificado como constranger alguém mediante violência ou grave ameaça. Frota alega ainda estar sofrendo “prejuízo moral e financeiro” e ter contratos de trabalho cancelados, já que os contratantes não estariam querendo vincular sua imagem aos produtos que vendem. Ele alega ainda que seu enteado de oito anos vem sofrendo bullying na escola onde estuda por conta do ocorrido. O pedido foi formalmente protocolado no tribunal por conta da condição de parlamentar de Wyllys, que dá direito ao foro privilegiado, tendo que responder criminalmente, exclusivamente, no Supremo. Caberá ao ministro Luiz Fux, relator do caso, aceitar ou rejeitar a ação penal contra o deputado. (BN) |