PORTO VELHO-RO: O novo Diretor Geral da Polícia Civil de Rondônia, Elizeu Muller, foi o convidado do Programa A Voz do Povo, da Rádio Cultura FM, 107, ao meio dia desta sexta feira, 08, apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá.

O delegado abriu a entrevista, contando de sua trajetória policial. “Faço o que gosto, tenho mais de vinte anos de serviços prestados à polícia e parte significativa desse trabalho, dediquei ao município de Ariquemes”.

Sobre suas metas, se empolgou no ar e disse: “Pretendo fazer uma revolução na polícia civil, começando por melhorar a estrutura organizacional da corporação. Hoje, um funcionário não tem noção de como se encontra no quadro de pessoal, que tipo ascensão pode ter e onde pretende chegar”.

Para Muller, é inadmissível a população se dirigir a uma delegacia para registrar uma ocorrência e voltar de mãos abanando porque o policial tratou mal ou porque ele alegou que tem pouco contingente para muita demanda. “Se isso acontece, como reclamou o ouvinte, acabou”.

O Diretor geral da Polícia Civil disse aos ouvintes da Voz do Povo, que está fazendo um planejamento estratégico, de sorte que o cidadão confie na sua polícia. Para isso, vai estreitar laços com todos os organismos, a começar pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Sistema Prisional, Judiciário e o Ministério Público.

Sobre o estoque de valores humanos da Instituição, Muller defendeu treinamento intensivo, concursos para suprir o quadro e mais investimentos na inteligência e, principalmente, cortesia do policial no trato do policial, com quem procura nas delegacias.

Elizeu crer que, com o advento das UNISPS – Unidades de Segurança Pública funcionando na zona leste, na zona sul e na região central da capital, a população terá um fôlego suplementar na convivência com a criminalidade.

O novo diretor geral da polícia civil de Rondônia argumentou que quer uma polícia diferente, moderna, sem o velho estereótipo do passado, ainda mostrado pelas novelas, em que policial está sempre de óculos escuros, barba por fazer, mal trajado, revólver na cintura e os pé sobre a mesa de trabalho.

Para ele, essa configuração é coisa do passado. Policial tem que estar bem consigo próprio, bem arrumado, tratando bem a coletividade e próximo dela. “Essa é minha visão sobre nosso pessoal, mas tenho o telefone 197, sempre à disposição. Qualquer coisa é só ligar”.

Questionado sobre o rumoroso caso do seqüestro da esposa do prefeito de Candeias do Jamari, ocorrido no último dia 05/12, respondeu com certa cautela dizendo. “É um caso no mínimo estranho, mas prefeito dar um veredicto depois de finalizadas as investigações.
fonte: Rondonoticias