Demonizando
Fernando Henrique Cardoso nunca foi santo, mas apesar de ter fortes tendências de esquerda, sempre soube que o lulopetismo não era uma alternativa viável para o Brasil (a prova é a crise a qual atravessamos), mas acredite, poderíamos estar numa condição muito pior se o país não tivesse privatizado dezenas de elefantes brancos, entre eles os bancos estatais e as empresas de telecomunicações. Na época, os sindicatos, todos ligados ao PT, iam às ruas falar que o governo iria “quebrar o país”, que FHC queria acabar com o emprego, que as pessoas morreriam de fome, enfim, que FHC era a própria encarnação de satanás e tinha como firme propósito destruir o Brasil.
Evidente
Que muita coisa errada aconteceu durante as privatizações, mas fazer o que, se estamos no país dos “espertos” e da “malandragem”. Porém, dos males o menor. Quem tem mais de 30 lembra a problemática que era conseguir uma linha telefônica. Elas eram alugadas porque o preço era altíssimo. Eram poucos os que possuíam mais de uma. Com a privatização do setor, rapidamente todos puderam ter acesso e hoje a oferta e infinitamente maior que a procura. Mesmo assim, os sindicatos e o PT foram radicalmente contrários à privatização do setor. Agora imagine se a Teleron, que pagava salários astronômicos a seus diretores e empregados ainda existisse, como não estaria sua situação atualmente?
Bancos estaduais
Outros monstrengos que haviam no Brasil eram os tais bancos estaduais e aqui em Rondônia tínhamos o Beron, que muita gente fala com saudade mas por puro desconhecimento. O banco era um enorme cabide de empregos de apadrinhados, tinha uma diretoria que recebia salários de executivos de altíssimo nível. Mesmo assim, era o que se podia chamar de uma “instituição economicamente saudável”. Mas a determinação do governo federal era a de reduzir ao máximo a máquina estatal e o governo do Estado aceitou o regime de administração especial temporário, que deveria durar 6 meses e se estendeu por 3 anos. Como Rondônia também é “terra de espertos”, toda a classe política da época ajudou a aumentar a dívida da instituição. Além é claro, de um bando de empresários mal intencionados que pegavam dinheiro dando apenas papel como garantia.
A culpa
Não é do governo federal ou de Valdir Raupp, na época governador apenas. A responsabilidade pela dívida de mais de R$ 50 milhões que ficou para o Estado pagar (e paga até hoje) é de cada um dos pilantras que pegou dinheiro e não pagou o banco (e a lista é grande). Mas enfim, se o Beron existisse a conta seria ainda maior. Teríamos mais de mil servidores na folha do Estado e certamente ele estaria em uma situação tão ruim ou pior que o Iperon. O mesmo podemos dizer dos demais bancos estaduais espalhados pelo país. Para quem não sabe ou não lembra, a diretoria do banco era indicação política, ai já viu…
Resumo dessa ópera
É que Raupp é culpado por ter permitido que o Banco Central administrasse o banco, e os interventores da época são culpados por terem feito empréstimos e outras operações irresponsavelmente. A classe política (e seus asseclas) por não terem tido o mínimo pudor em meter a mão no dinheiro público e a conta, claro, quem paga é o Estado. E estaria bem pior se o banco ainda existisse, pois teria que ter feito ao longo desses mais de 20 anos que está fechado, pelo menos uns seis concursos públicos. Mas a privatização desses trambolhos não foi suficiente. A máquina estatal brasileira ainda é absurdamente grande, cara e inoperante. E o governo petista sabe disso, tanto sabe que deu início a privatização de aeroportos e rodovias. A União mal tem dado conta de gerenciar a enorme quantidade de ministérios (39), agências reguladoras (11), autarquias (10), institutos federais (38), universidades federais (34) e pelo menos mais uma dúzia de departamentos e outras instituições.
Retrocesso
As políticas neoliberais que estavam sendo implantadas na era FHC fariam o país avançar 50 anos, caso tivessem sido concluídas. Com a ascenção do PT, criou-se uma falsa sensação de crescimento, mas quem era pobre continua pobre, quem era rico está ainda mais rico e a classe média empobreceu e sofreu o achatamento. Fernando Henrique tinha uma linha dura em relação a políticas salariais para funcionalismo público, mas é uma fórmula que funciona e mesmo quem não gosta há de concordar. Ivo Cassol fez o mesmo em Rondônia, talvez não pela percepção de que estava tomando uma medida liberal, mas por convicção de quem é empresário e sabe que o serviço público não é para enriquecer ninguém, e sim para prestar um serviço á sociedade. Para que os servidores públicos ganhem mais, o país precisa produzir mais. O problema que no Brasil todos querem aumento, mas não se preocupam em saber de onde está saindo o dinheiro. Com a crise se abatendo sobre a sociedade, alguns começar a ter a percepção que o cofre tem limitações.
Não tem como
E isso é matematicamente comprovado, o Estado se tornar suficiente extorquindo o setor empresarial. Uma hora a conta não fecha e é isso que está acontecendo. O governo brasileiro, ao se deparar com a queda das commodities no mercado externo, precisa arrumar dinheiro e a solução é aumentar impostos. Daí temos CPMF, IOF e outros “Fs” no meio caminho. Ao invés do país crescer internamente, com políticas de incentivo a produção, desburocratização, abertura de linhas de crédito e financiamento, temos aumento de impostos, juros astronômicos e protecionismo. Essa é a fórmula do fracasso. A Venezuela, Argentina e Grécia que os digam.
Quer um exemplo?
A CAERD deveria ter sido privatizada na mesma época. Não foi. Como resultado, tivemos a tal “gestão compartilhada” por insistência dos sindicatos. Agora a empresa está falida, inviabilizada e mesmo assim, paga salários milionários a sua diretoria. Uma verdadeira sangria dos cofres públicos. Se Teleron e Beron estivessem operando, o problema seria ainda mais grave. Quem também já deveria ter sido vendida há anos é a Eletrobrás, empresa responsável pela distribuição de energia. Podemos classificar como um sinônimo de incompetência.
Na linha de frente
O promotor de Justiça André Luiz Almeida vem conduzindo um trabalho exemplar em Pimenta Bueno. Tem se posicionado firmemente contra as especuladoras de condomínios irregulares na cidade e combatido os loteamentos irregulares. A população vem reconhecendo o trabalho dele e elogiando suas ações em campanhas importantes como combate à queimadas urbanas e de combate à epidemias, como zika e dengue. Nos próximos dias ele estará recebendo da câmara de vereadores da cidade uma moção de aplauso de autoria da vereadora Scheilla Cassol por sua atuação.
Na Assembleia
O deputado estadual Léo Moraes enviou solicitação a Secretaria de Justiça para que a mesma entregue em prazo pré-determinado, cópias de todos os contratos do órgão. Léo está sacudindo uma moita cheia de coelhos.
Mas é o cúmulo
Você aí que sonha em morar em um condomínio fechado em Porto Velho, achando que dessa forma estará seguro junto com sua família, esqueça. Nesta quinta-feira bandidos armados invadiram o condomínio Jardim das Palmeiras, um dos mais elegantes da capital e roubaram um carro, após renderem o proprietário. Esse foi o segundo assalto registrado no local apenas esse ano. Em janeiro, um desembargador que mora no local teve a residência invadida por ladrões que “fizeram a mudança”. Mas sabe o que é o cúmulo? O secretário de Defesa, Antônio Reis mora lá. E no prédio em frente mora o governador Confúcio Moura….
Enquanto isso
No facebook uma internauta relata que, na tarde da última terça-feira foi assaltada em frente ao 5º DP, na Amazonas com Guaporé por dois vagabundos que estavam em uma moto. Populares anotaram a placa e a vítima pediu ajuda na delegacia. Lá ela foi informada que deveria ligar no CIOP e durante 1h30min ela ficou aguardando uma viatura. Após mais de 10 telefonemas ela foi informada que a viatura não iria. A vítima concluiu o desabafo dizendo que “os policiais ao invés de estarem nas ruas, ficam sentados jogando baralho na casa do governador ( ah e são muitos) nas casa dos desembargadores, dos promotores, nas repartições públicas, onde além de policias há também vigilantes. Enquanto a população grita por socorro e não é atendida. Compram guinchos pra lei seca, juntam barreiras com grande efetivo, mas quando precisa com urgência não há policiais pra atender a população”. Acho que está faltando polícia só na casa do secretário Reis…
Clínica Mais Saúde informa – Terapia por ondas sonoras é solução para disfunção erétil
Uma alternativa para os famosos comprimidos contra disfunção erétil como Viagra, Levitra e Cialis, denominada terapia por ondas de choque extra-corporal (ESWT, na sigla em inglês), poderia fornecer uma solução de longo prazo, de acordo com vários estudos discutidos neste mês em uma reunião da Sociedade Europeia de Medicina Sexual, em Madrid, na Espanha. O viagra e medicamentos similares trabalham aumentando o fluxo sanguíneo para o pênis, mas os homens que usam o produto têm que planejar o sexo em função dessas drogas, cujos efeitos colaterais podem incluir dores de cabeça, tonturas, congestão nasal e perda auditiva súbita. De acordo com o “New Scientist”, o estudo sobre a ESWT envolveu 112 homens com disfunção eréctil. Metade recebeu cinco doses semanais de ondas sonoras de baixa intensidade dirigidas em seis locais ao longo de seu pênis. A outra metade recebeu um placebo. No início do estudo, nenhum dos homens foi capaz de ter relações sexuais com penetração sem medicação. No final, 57% dos homens tratados disseram que estavam tendo relações sexuais, em comparação com 9% dos homens que receberam o placebo. O estudo foi originalmente publicado no “Scandinavian Journal of Urology” e teve como autores Anne B. Olsena, Marie Persiania, Sidsel Boieb, Milad Hannac e Lars Lundade. O tratamento parece aumentar o fluxo sanguíneo para o pênis, estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos, diz Ilan Gruenwald, do Centro Médico Rambam, em Haifa, Israel. Se isso for verdade, ele sugere que o tratamento poderia ser de longa duração. A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) admite que a terapia pode funcionar bem. No entanto, a organização pondera que ainda são necessários meis testes e que o método precisa passar pela avaliação de mais instituições. |