Regionais : Em Rondônia, 17 municípios ainda não aderiram ao Programa Saúde na Escola
Enviado por alexandre em 22/02/2016 18:16:26


“No momento em que o programa atende ao aluno, examinará também a situação de saúde de sua família”, lembrou a coordenadora do Programa Saúde na Escola (PSE) da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Maria Inês Alves Fernandes.

No próximo dia 1º, a Seduc promoverá em Ariquemes (a 200 quilômetros de Porto Velho) reunião para definir o planejamento estratégico do programa para 2016.

Nos 35 municípios que aderiram ao programa no biênio 2014-2015, as 194 equipes computaram 154.964 assistidos em 392 escolas: 6.013 crianças em creches, 13.781 na pré-escola, 105.430 no Ensino Fundamental, 16.220 no Ensino Médio, 13.520 no Ensino de Jovens e Adultos.

Os quatro com maior número de crianças e jovens atendidos: Porto Velho (20.618), Rolim de Moura (13.558), Ariquemes (12.876) e Jaru (11.128).

“A Seduc é muito grata aos parceiros que nos auxiliam nesse trabalho, e são tantos”, disse Maria Inês.

Prefeituras que ainda não aderiram estão perdendo a oportunidade de receber apoio da Seduc, da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), entre outros, para adotar ações de segurança alimentar e promoção da alimentação saudável (com as chamadas cantinas saudáveis); práticas corporais e atividade física nas escolas; educação para a saúde sexual, reprodutiva e prevenção das DST/aids; prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas; promoção da cultura de paz e prevenção das violências; e promoção da saúde ambiental e desenvolvimento sustentável.

Após a assinatura do termo de compromisso com o PSE, as prefeituras recebem repasse de 70% do valor total dos recursos financeiros do programa, e os 30% restantes são pagos depois do cumprimento de 70% das metas pactuadas.

“Municípios que aderirem participarão do Projeto Olhar Brasil, cujos profissionais de saúde, de educação e agentes comunitários promovem a triagem de alunos com acuidades visual e auditiva”, lembrou a técnica em educação Juceli Santos.

Embora o cálculo de cobertura mínima das ações seja a partir do número de equipes de Saúde da Família, a meta é do município e não da equipe.

Na concepção do PSE, uma equipe pode atender a mil alunos, e pode até alcançar três mil, no mínimo, por ano, para avaliação clínica e prevenção de doenças e agravos à saúde.

PRIORIDADES

Juceli Santos aponta as prioridades do PSE do ponto de vista epidemiológico:

►Avaliação antropométrica;
►Atualização do calendário vacinal;
►Detecção precoce de agravos de saúde negligenciados;
►Detecção precoce de hipertensão arterial sistêmica;
►Avaliação oftalmológica;
►Avaliação auditiva; avaliação nutricional;
►Avaliação da saúde bucal;
►Avaliação psicossocial;
►Distribuição de suplementos do NutriSUS [Estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes em pó].

O NutriSUS consiste na adição direta de nutrientes à alimentação oferecida em creches às crianças de seis meses a três anos e 11 meses.

“A avaliação antropométrica, por exemplo, pode resultar na identificação de educandos com sinais de obesidade ou sobrepeso, desnutrição, deficiência física, e acompanhamento para a unidade básica de saúde de referência e/ou equipe de saúde de referência”, explicou Juceli.

Municípios que já aderiram: Alto Alegre dos Parecis, Alto Paraíso, Ariquemes, Cabixi, Cacoal, Castanheiras, Cerejeiras, Chupinguaia, Colorado do Oeste, Corumbiara, Costa Marques, Cujubim, Espigão do Oeste, Jaru, Ji-Paraná, Ministro Andreazza, Mirante da Serra, Nova Mamoré, Nova União, Novo Horizonte do Oeste, Ouro Preto do Oeste, Pimenta Bueno, Pimenteiras do Oeste, Porto Velho, Presidente Médici, Primavera de Rondônia, Rolim de Moura, São Francisco do Guaporé, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, Teixeirópolis, Theobroma, Urupá, Vale do Anari e Vilhena.

ASCOM

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