Depois de se espalhar a notícia de que Eike Batista jogou R$ 700 mil em moedas de ouro no mar como oferenda para Iemanjá, na praia de Ipanema, o local ficou cercado de garimpeiros que tentam "pescar" as pequenas fortunas que são devolvidas às areias.

O jornal Extra desta quarta-feira, 2, esteve no local e conversou com alguns dos que tentam a sorte: "Se encontrasse, colocava o boi na sombra. Comprava duas casinhas: uma para morar e outra para alugar e ia viver de renda" diz André Batista da Silva, de 41 anos.

"Aqui em Ipanema, R$ 700 mil não dá para comprar nem um quarto e sala, mas, no Mutuá, onde moro, dava para levar vida rei", sonha Oswaldo de Oliveira.

Segundo ele, é mais fácil acertar na loteria do que alguém encontrar sozinho todas as moedas jogadas. Mas ele conta que se achasse pelo menos dez das moedinhas, tirava uns dias de folga.


Para quem não sabe, Eike Batista jogou o valor no mar como oferenda para Iemanjá após seguir conselhos de videntes. Ele, que já foi o sétimo homem mais rico do mundo, quer voltar aos tempos aureos e segundo um dos videntes, o bilionário teria começado a perder o poder quando vendeu o Hotel Glória, onde, conforme o vidente, ainda vagam espíritos famosos.

De acordo com o jornal Extra, Eike foi aconselhado a fazer as pazes com a Rainha do Mar. "Falei com ele que tudo o que havia tirado do mar teria que ser devolvido e agradecido. Tudo que ele explorou nos últimos anos estava ligado ao oceano”, disse o vidente, que não quis se identificar.