Rede Globo envolvida novamente com a Justiça
Mais uma vez a Rede Globo se vê envolvida em batalhas judiciais. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a condenação do roteirista Lauro César Muniz por suposto plágio na minissérie "Aquarela do Brasil", da TV Globo. O autor já havia sido condenado e recorreu da decisão, mas o recurso não foi aceito por falha na instrução do pedido.
O STJ afirmou que o recurso foi rejeitado porque o recolhimento dos custos judiciais não foi comprovado. Dessa forma, fica mantida a indenização de 285 salários mínimos, cerca de R$ 145 mil, em favor da escritora Eliane Ganem, que alega ter escrito a história apresentada em 2000 na minissérie. Eliane diz que redigiu 11 páginas da história e entregou à emissora, mas sua versão não foi aceita. No entanto, quando estreou a atração, notou que a história apresentada seria de sua autoria.
A defesa de Muniz argumenta que houve coincidência, e que a autora entregou apenas 11 páginas do roteiro, mas a minissérie de Muniz consiste em 1.800 páginas. Os advogados de defesa também sustentaram que a minissérie abordava tema “relativamente banal” e que, portanto, poderia retratar fatos comuns a vida dos brasileiros, sujeitos a coincidências. A primeira ação de Eliane foi julgada improcedente, mas em segunda instância foi acolhida pelo tribunal. Ainda cabem recursos a Muniz.
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