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Enviado por alexandre em 14/03/2016 08:47:38

Manifestações aceleram impeachment

O povo, finalmente, despertou do longo sono da enganação do PT e fez a sua parte, ontem, indo às ruas, maciçamente, com um grande poder de mobilização e aderência. A Avenida Paulista, em São Paulo, arrastou 1,4 milhão de pessoas, sendo tomada de uma extensão a outra, com um mar de gente. Rio de Janeiro sacudiu Copacabana e Ipanema. Belo Horizonte não foi diferente. Na Praça da Liberdade, foi quase uma cópia de São Paulo.

No Nordeste, Recife, Fortaleza e Salvador, nesta ordem, fizeram as maiores manifestações pedindo o fora, Dilma. E, consequentemente, a prisão do ex-presidente Lula. Boa Viagem pipocou. Nunca se viu tanta gente, de um canto a outro da avenida. Vestidos de amarelo, com tiradas bem-humoradas, cartazes, faixas e bonecos criativos, o povo fez a festa da democracia.

Ninguém vestiu camisa de partido A ou B. A causa era o Brasil, o motivo o fim da roubalheira, dos assaltos aos cofres públicos. O povo cansou de pagar um preço alto pelos desacertos de Dilma, pelas mentiras deslavadas de Lula. Compreendeu, felizmente, que não existe um governo, mas uma quadrilha, que rouba o meu, o seu, o dinheiro de todos nós.

“O meu partido é o Brasil”, esta era a frase mais lida, ontem, em camisas, faixas e cartazes. Alguns políticos que tentaram tirar proveito das manifestações se deram mal. Em São Paulo, a senadora Marta Suplicy, que trocou o PT pelo PMDB de olho na Prefeitura da capital, foi obrigada a sair mais cedo do que imaginava na Av. Paulista sob o protesto dos manifestantes, que a xingaram de perua e traidora.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador Aécio Neves, ambos tucanos, também sofreram hostilidades, sendo chamados de oportunistas, ao chegarem para o ato na Avenida Paulista, enquanto o juiz Sérgio Moro era exaltado como verdadeiro herói em diversas formas de manifestações. Muita gente exibia fotos do juiz e até bonecos gigantes dele ganharam a avenida.

Os protestos ocorreram em17 Estados, além do Distrito Federal. Segundo levantamento da Polícia Milita, as maiores manifestações ocorreram, além de São Paulo, em Curitiba, com 150 mil pessoas e Recife, em torno de 120 mil pessoas. Para os organizadores, Curitiba chegou a 200 mil e Recife a 150 mil. No Rio, a PM não calculou, mas os organizadores estimaram em 1,5 milhão de pessoas.

O que fez o povo voltar às ruas, na verdade, foram os últimos fatos envolvendo a operação Lava Jato, o pedido de prisão preventiva de Lula e suas mentiras na defesa dos processos criminais a que responde, e as comprovações, cada vez mais evidentes, de que o Governo Dilma acabou, levou o País para o fundo de um poço sem tamanho, jogando a economia na UTI, com recessão e desemprego.

As fortes e emocionantes manifestações de ontem podem acelerar de vez o processo de impeachment da presidente Dilma. O mais provável é que já esta semana, possivelmente na quarta-feira, com a definição do rito processual pelo Supremo Tribunal Federal, seja criada a Comissão Especial na Câmara, com a indicação dos seus componentes pelos diversos partidos com representação no Congresso. A voz rouca das ruas agora vai falar mais alto!

A VOZ DO XERIFE– O juiz federal Sérgio Moro ficou "tocado" com o apoio da população à operação que investiga o esquema de corrupção que atuava na Petrobras. Nos protestos de ontem, defenderam com faixas, cartazes, camisetas e máscaras o trabalho de Moro e dos demais investigadores da Lava Jato. O magistrado gostou. Segundo ele, é importante que as autoridades e os partidos "ouçam a voz das ruas". Além disso, em sua opinião, os governantes devem se comprometer com o combate à corrupção.

A popularidade de Jarbas– Enquanto políticos como Aécio Neves, Geraldo Alckmin e Marta Suplicy eram hostilizados em São Paulo, no Recife o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB), uma das vozes mais firmes no combate à corrupção e em defesa do impeachment de Dilma e da cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era ovacionado nas ruas. Populares o abraçavam, faziam selfies e chegavam até a pedir autógrafos. Algo muito raro para os dias de hoje em se tratando do desapontamento da população com a fauna política.



Ninguém aguenta mais a roubalheira! – As caras, em sua maioria, na manifestação de Recife, ontem, eram de gente que encheu o saco de PT, de Dilma e de Lula. Um estudante, que chegou estampando uma foto do juiz federal Sérgio Moro, resumiu a sua indignação: “Protestamos contra a corrupção e a inflação. Está demais, não estamos aguentando. Corrupção se transformou em um crime banal. Todo mundo mete a mão. Acho que as classes D e C poderiam estar bem melhor se não fosse a corrupção".

Matança de gays– Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), foi um dos destaques da mobilização de ontem em Salvador pelo "Fora Dilma, Fora PT. “Vocês arruinaram esse País. Nunca foram assassinados tantos gays e travestis do que nos governos Dilma e Lula. Temos que defender os direitos das minorias. Esse governo prometeu muito e não fez nada", disse. Cesar Leite, representante do Movimentos Vem pra Rua e da Ordem dos Médicos, em manifestação contra o governo Dilma, em salvador, disse: "Viemos pedir o impeachment de Dilma. Não faltam motivos".

Lula como “Pixuleco” – Em Guarujá, houve uma grande manifestação em frente ao tríplex que seria do ex-presidente Lula. A concentração começou por volta das 12 horas. Os manifestantes começaram a se aglomerar na portaria do prédio, vestindo roupas nas cores verde e amarelo, para pedir a prisão de Lula e a saída imediata da presidente Dilma Rousseff (PT) do poder. Moradores do condomínio 'Solaris', onde fica o tríplex, colocaram um boneco 'Pixuleco', retratando Lula como presidiário, em uma das janelas do local.

CURTAS

COMEMORAÇÃO– Presente no protesto que ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo, o coordenador nacional do Movimento pelo Impeachment de Dilma, Mendonça Filho (DEM), divulgou nas redes sociais que as manifestações foram um sucesso. “São Paulo bombou. “Recife deu show de Democracia, por um País melhor! 120 mil pessoas na Av. Boa Viagem, segundo a PM”, afirmou.

MILICOS– Além de usarem cartazes, banners e camisas contra a corrupção, a presidenta Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os manifestantes que se encontram na Avenida Boa Viagem aplaudiram a passagem de militares pelo local e cantaram, por diversas vezes o Hino Nacional. Algumas das pessoas que estavam coordenando um trio elétrico no local repudiaram a passagem dos militares. “Vocês não me representam”, disse um deles.

Perguntar não ofende: O povo fez a sua parte e os políticos vão fazer a parte deles?

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