Regionais : Delcídio o homem bomba da República veja na integra o documento
Enviado por alexandre em 16/03/2016 08:30:48


Do Jornal do Brasil

O ex-presidente Lula, a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves não foram os únicos citados na delação do senador Delcídio do Amaral. Na realidade, a peça de mais de 200 páginas é rica em detalhes e faz referências a diversas empresas, empresários, autoridades e políticos de diferentes governos.

O ex-presidente da Petrobras Joel Rennó é um dos citados. Delcídio fala de "ilícitos perpetrados entre a Marítima, de German Erfromovitch e a Petrobras, quando era presidida por Rennó.

De acordo com o senador, "sobrepreços custaram milhões de reais para a Petrobras e, consequentemente para o país."

Delcídio também cita o ex-ministro Pedro Malan, do governo Fernando Henrique Cardoso. De acordo com o senador, a permanência do diretor Rogério Manso na Diretoria de Abastecimento "buscava manter esse quadro de ilicitude. A manutenção de Manso foi 'bancada' pelo então ministro da Fazenda Antonio Palocci, a pedido do ex-ministro Pedro Malan", disse Delcídio.

O senador fala ainda da aquisição de máquinas Alstom, que apresentaram problemas em vários países do mundo, e não teria ocorrido durante a sua gestão. Delcídio teria apenas inaugurado as máquinas, "vez que os ilícitos foram cometidos na gestão anterior (vinculada ao governo de Fernando Henrique Cardoso)."

O senador cita ainda Eduardo Cunha, a irmã de Aécio Neves, Andréa, o banqueiro André Esteves, Belo Monte, José Sarney, Edison Lobão, Renan Calheiros, Romero Jucá, a empresa FSB, de Francisco Soares Brandão, e sua relação com a EMS e a Black Ninja. Inclusive, sabe-se que há uma forte relação entre a FSB e a Andrade Gutierrez, e há informações que a FSB teria trabalhado para o ex-ministro José Dirceu.

Delcídio, em sua delação, cita ainda o ex-diretor da OAS Carlos Laranjeira, que era braço direito de Antonio Carlos Magalhães. De acordo com o documento, Laranjeira teria afirmado que "existiria interesses do PFL baiano na aquisição de máquinas; que, segundo Carlos Laranjeira, de nove a dez milhões de dólares foram separados para o pagamento de propina."

>> Veja aqui a íntegra do documento
http://www.jb.com.br/media/arquivos/Delacao-Premiada-de-Delcidio-do-Amaral.pdf

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