Regionais : Padre é amarrado, torturado, queimado e agredido por três jovens
Enviado por alexandre em 16/03/2016 22:17:00


Um homem e dois adolescentes, suspeitos de amarrar e agredir um padre na casa paroquial da Igreja Nossa Senhora Estrela do Mar, que fica em Ilha Comprida, no litoral de São Paulo, foram encontrados pela Polícia Civil.

A Polícia Militar foi atender uma ocorrência de invasão a uma casa. Um dos criminosos tinha as mesmas características de um dos autores do crime na casa paroquial. Ele foi levado para a delegacia, onde foi reconhecido por testemunhas. Por intermédio dele e, com apoio da Polícia Civil, os outros autores foram encontrados.

Padre Kristiano e, no detalhes, um dos suspeitos, que foi preso junto com outros dois adolescentes, e a marca da faca quente no braço do religioso

Ele foi preso e encaminhado para a Cadeia Pública de Iguape. Já os outros dois são menores de idade e estão na Cadeia Pública de Pariquera-Açu, esperando uma vaga na Fundação Casa.

O assalto – O Padre Kristiano, nativo da Indonésia, foi feito refém, amarrado e agredido durante um assalto a uma casa paroquial, na última terça-feira (8). A quadrilha, formada por quatro pessoas, fugiu levando cerca de R$ 2 mil, um cálice, correntes, um relógio, entre outros objetos pessoais.

Após o assalto, o Padre Kristiano, que tem 35 anos, foi socorrido e encaminhado ao Pronto Socorro de Ilha Comprida. Na última quarta-feira (9), ele recebeu alta médica.

Segundo o Padre Kristiano, os suspeitos esquentaram uma faca e utilizaram a arma para agredi-lo, após não localizarem um cofre durante a invasão. Além disso, a quadrilha permaneceu na paróquia por cerca de duas horas e meia.

“Colocaram uma meia na minha boca, esquentaram uma faca e me machucaram com ela. Queimaram uma parte da minha mão e depois do meu pé”, relatou Kristiano.

A ação também acabou resultando em diversos prejuízos para a paróquia. “Pegaram o cálice que estava lá, na sacristia, porque pensaram que era de ouro. Roubaram nosso sacrário e jogaram a hóstia sagrada no chão”, conclui

G1.

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