Regionais : O silêncio inconteste dos pretensos candidatos de Rondônia
Enviado por alexandre em 28/03/2016 19:42:19


Porto Velho, RO – Já faz um tempo que o jornal eletrônico Rondônia Dinâmica tem publicado material opinativo na área política abordando as eleições de 2016. Em quase todos os textos publicados, o indicativo tem sido praticamente o mesmo: neste ano o pleito está caminhando a passos curtíssimos, quase parando.

Um burburinho aqui, outra movimentação acolá e é só. Não ocorre mais como num passado extremamente recente em que pré-candidatos faziam questão de aparecer de qualquer maneira a fim de lograr êxito diante de seus adversários.

A lei eleitoral, a internet como ferramenta exemplar de denúncias – e denuncismo também, diga-se de passagem – e a própria transformação vivencia da pelo Brasil em termos de Poder Judiciário e atuação da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Estadual, Tribunal de Contas e afins direcionam um potente feixe de luz expondo qualquer figura pública.

O medo de atacar é o mesmo de receber o peso do contra-ataque. O primeiro a fazer movimento brusco ofensivo pode acabar sendo alvo de todos os demais envolvidos numa campanha política nos tempos de hoje.

O que se faz hoje para alcançar um cargo político é espantoso. A arena de batalha não é utilizada apenas com potencial bélico direcionado à vida pública dos combatentes. Esmiúça-se cada ponto de suas vidas privadas, interesses particulares são colocados diante da opinião dos eleitores – habitualmente de forma distorcida – justamente para denegrir o oponente.

São tempos difíceis.

O enfrentamento não é mais de ideias, propostas e programas de governo. Hoje, ao se digladiarem, os que buscam manter ou se estabelecer pela primeira vez num cargo político optam, principalmente, por destacar defeitos dos outros.

Esse é o espírito da coisa, na realidade. Não há mais como lidar com tudo isso sem que se pese a importância das pequenas movimentações nos bastidores. Está tudo em franco silêncio, uma estratégia muito bem utilizada. Com todas essas considerações, ficar quieto, no caso dos pré-candidatos, é uma atitude muito mais inteligente do que avançar o sinal construindo prematuramente desavenças que virão de forma natural posteriormente.

Autor: Rondoniadinamica

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