Mais Notícias : Dilma deve dar ministérios e cargos para PP, PR e PSD
Enviado por alexandre em 05/04/2016 10:09:17

Dilma deve dar ministérios e cargos para PP, PR e PSD

Postado por Magno Martins

Da Folha de S.Paulo – Valdo Cruz, Daniela Lima e Gustavo Uribe

O governo Dilma propôs a PP, PR e PSD pelo menos mais um posto para cada na Esplanada dos Ministérios, mesmo depois de receber a informação de que nenhuma dessas siglas terá condições de entregar o apoio unânime de suas bancadas contra a aprovação do impeachment.

PP e PR estimam que, no máximo, 60% de seus deputados votarão com o Planalto. O índice do PSD é ainda menor. Nesta terça-feira (5), o PR vai reunir sua bancada para discutir a oferta do governo. Um quadro da sigla diz que a definição se dará entre três pastas: Aviação Civil, Agricultura e Ciência e Tecnologia.

O PP deve fazer o mesmo até quarta-feira (6). A sigla, que tem a maior bancada, com 49 deputados, está com o apetite maior. Entre os pleitos estão os ministérios da Educação, Saúde ou Minas e Energia

Já o PSD deve definir seu espaço apenas depois da votação do pedido de impeachment da petista. O ministro Gilberto Kassab (Cidades) disse à presidente que ela deve contar com no máximo 15 votos dentro do partido. Ele tem 33 parlamentares na Câmara.

O PRB, que vinha participando das sondagens, decidiu se afastar e não compareceu aos encontros patrocinados pelos dirigentes do PP, PR e PSD nesta segunda (4). A possibilidade de a sigla abocanhar um ministério, entretanto, não está descartada.

Cardoso defende bem, mas parecer deve ser contra Dilma

Postado por Magno Martins

Relator do pedido de impeachment tende a recomendar abertura de processo

Kennedy Alencar

O governo considera que o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, conseguiu apresentar argumentos consistentes à comissão da Câmara que analisa o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Na visão do Palácio do Planalto, Cardoso mostrou que Dilma não cometeu crime de responsabilidade e que o atual pedido de impeachment seria inconstitucional.

Ao tratar a aceitação do pedido por Eduardo Cunha como uma “vingança” do presidente da Câmara, o ministro apresentou um argumento político para reforçar a ideia de que se trata de golpe.

A oposição admite que Cardozo fez boa apresentação, sobretudo lembrando que governadores e prefeitos também agiram como Dilma e recorreram a pedaladas fiscais. Mas integrantes da oposição ressaltaram que o relator do pedido, Jovair Arantes (PTB-GO), disse que não vai ignorar razões políticas e a voz das ruas.

Ou seja, a tendência hoje ainda seria de um parecer a favor da abertura do processo de impeachment.

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