Mais Notícias : Heloísa profética há 10 anos: Sei do que são capazes
Enviado por alexandre em 05/04/2016 10:12:17

Heloísa profética há 10 anos: Sei do que são capazes

Postado por Magno Martins

Da candidata do PSOL ao Palácio do Planalto, a ex-petista Heloísa Helena, há dez anos, numa entrevista:

“O presidente Lula chefia uma quadrilha de gangsters capaz de roubar, matar, caluniar e liquidar com qualquer um que ameace seu projeto de poder. Eu sei o que eles são capazes de fazer''.

As investigações da Operação Lava Jato têm corroborado os indícios.

Já o presidente do pequeno PRTB, Levy Fidelix – candidato a presidente da República há três eleições - dá uma de profeta em meio ao caos:

“Os grandes partidos estão prostituídos. É a hora dos pequenos. Não sou Deus, mas vejo que terá impeachment e em outubro novas eleições para presidente'', projeta, sobre a conjuntura atual. Leandro Mazzini – Coluna Esplanada

A defesa de Dilma

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

O ministro José Eduardo Cardozo foi à comissão do impeachment apresentar a defesa de Dilma Rousseff. A sessão começou tensa. Pouco antes da hora marcada, aliados de Eduardo Cunha tentavam impedir que o advogado-geral da União falasse pelo governo.

A ofensiva foi liderada pelo deputado Arnaldo Faria de Sá, do PTB, que chamou a presidente de "criminosa". O deputado ganhou fama como escudeiro de Collor e Maluf. Marcelo Aro, do PHS, discursou com um boneco inflável nas mãos. Ele é diretor de Ética da CBF, cujo presidente está afastado por suspeita de corrupção.

Depois de muito debate para as câmeras, Cardozo foi autorizado a falar. O ministro concentrou a defesa em dois argumentos. Disse que Dilma não cometeu crime de responsabilidade e acusou Cunha de ter instaurado o processo por "vingança".

O segundo ponto foi amplamente noticiado pela imprensa. "Cunha retalia PT e acata processo de impeachment contra Dilma", afirmou a Folha em 3 de dezembro. Como se sabe, o peemedebista só recebeu a denúncia porque os petistas não aceitaram protegê-lo no Conselho de Ética. Para Cardozo, a chantagem maculou o processo, que deveria ser anulado.

O ministro também sustentou que as pedaladas fiscais não podem ser usadas como pretexto legal para afastar a presidente. Ele contestou a tese de que o julgamento na Câmara seria meramente político, e não jurídico. "O fato de ser o impeachment um processo político não significa que ele deva ou possa marchar à margem da lei", afirmou, citando o jurista Paulo Brossard (1924-2015).

Cardozo disse que aprovar um impeachment sem crime de responsabilidade é dar um golpe sem apelar aos quartéis. Ele sustentou os argumentos de forma clara e articulada, o que não é regra no governo. Para azar do Planalto, a performance produzirá pouco efeito prático. Os deputados têm indicado que nada do que é discutido na comissão deve convencê-los a mudar seus votos.

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