Mais Notícias : Dilma e Temer disputam “centrão” indeciso
Enviado por alexandre em 05/04/2016 10:13:52

Dilma e Temer disputam “centrão” indeciso

Postado por Magno Martins

Lula socorre petista; Temer teria "notáveis" na Fazenda, Saúde e Educação

Blog do Kennedy

A presidente Dilma Rousseff e o vice Michel Temer disputam o apoio de um grupo expressivo de deputados que ainda está hesitante entre apoiar ou não o impeachment da petista. Esse segmento é uma espécie de “centrão indeciso devido à conveniência de esperar que benefício obterá de um lado ou de outro”, diz um ministro.

A contabilidade dos favoráveis e contrários ao impeachment na Câmara varia de acordo com o grupo ouvido. Mas, diante do que aconteceu na semana passada, na qual o ex-presidente Lula entrou em campo para valer após o rompimento do PMDB com o governo, a situação é mais ou menos a seguinte: o Palácio do Planalto não teria os votos necessários a fim de impedir a aprovação no plenário da Câmara, mas tampouco a oposição possuiria o apoio necessário para viabilizar o impedimento.

Ainda há um grupo significativo de deputados que poderá decidir o jogo para um lado ou outro.

A situação da presidente, que era muito ruim, está ruim, digamos assim. Lula tem feito a diferença e conseguido estancar a perda de apoio.

As próximas duas semanas serão decisivas para Dilma barrar o impeachment ou para que seja viabilizado um governo Temer.

Nos dois cenários, Dilma e Temer deverão ter preocupação com o que farão no dia seguinte. Um ajuste da economia exigirá sacrifícios em qualquer hipótese. Esconder isso hoje equivale a mentir para a população.

Nuvens sombrias sobre Brasília, prevê medium

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

A médium Adelaide Scritori, da Fundação Cacique Cobra Coral, que há décadas diz controlar o tempo em trabalho mediúnico, avisou a expoentes dos três Poderes estar atenta.

E mandou um alerta: Ela também está sub judice, não vai poder ajudar muito, porque ninguém tem feito direito seu trabalho.

A FCCC já manteve convênio por anos, sem custos, com o Ministério de Minas e Energia, para monitorar os reservatórios das usinas. Desde a Era José Sarney no Palácio.

Que os políticos reparem as nuvens sombrias que se forjam sobre a Esplanada, nas próximas semanas. A conferir.

Tanto ideologia quanto fisiologia

Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

Não passa deste mês a decisão da Câmara dos Deputados de autorizar ou não a abertura do processo de afastamento da presidente Dilma do palácio do Planalto. Autorizado o impeachment, caberá ao Senado a palavra final, sendo que nos 180 dias entre a manifestação dos deputados e a dos senadores, sob a direção do presidente do Supremo Tribunal Federal, Madame reassumirá ou estará definitivamente afastada do cargo.

Hoje, ninguém, em sã consciência, será capaz de prever o resultado. Num, dia parece certa a defenestração. No outro, não se duvida da permanência.

Por esse vai-e-vem conclui-se não ser coisa séria o debate sobre o futuro do país. No fundo situa-se o jogo de interesses rasteiros e espúrios a respeito do controle do poder. Os mesmos de sempre digladiam-se em torno do controle das nomeações, das propinas e da ocupação dos ministérios e penduricalhos. Ficando Dilma, haverá uma varredura em seus adversários, com as óbvias consequências relativas ao aproveitamento da coisa pública. Assumindo o vice Michel Temer, será a mesma coisa, só que ao contrário.

Enquanto isso, senão parou antes, o Brasil encontra-se parado. Ignoram-se os rumos do governo. Fazer o quê diante do desemprego em massa? Do aumento de impostos, taxas e tarifas? Do custo de vida? Da paralisação da atividade econômica e das atenções à educação e à saúde pública? Da segurança da população entregue à bandidagem, não se fala. Muito menos do combate à corrupção, que deixou faz muito de constituir-se em problema do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal. Recompor a Federação, com a salvação dos Estados e Municípios, tornou-se sonho de noite de verão.

Resta o vazio como solução para o embate entre Dilma, Lula, os sindicalistas, o PT e adjacências, de um lado, e Michel, o PMDB, os tucanos e o empresariado, de outro. A verdade é que dando estes por aqueles, não sobra nada. Não há necessidade de volta, assiste-se a uma refrega entre os seis e o meia-dúzia.

Uma nação dividida como hoje, raras vezes se viu. Há quem fale na necessidade de usar o apagador e começar tudo de novo. Eleições gerais, amplas e irrestritas? Pouco adiantaria, porque as duas correntes permaneceriam as mesmas.

Não dá para imaginar que as definições previstas para este mês, no Congresso, resolverão alguma coisa. Qualquer que seja o resultado entre a presidente Dilma, se puder manter-se, ou o vice Temer, se conseguir assumir, revelará o mesmo racha. Aliás, menos ideológico do que fisiológico.

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