A marcha da maconha, que deveria ter sido realizada no domingo (23) em São Paulo, transformou-se em uma "marcha da mordaça", graças a uma liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo que proibia a realização do evento. Segundo a decisão, os manifestantes não poderiam se pronunciar em favor da legalização da erva, sob pena de serem presos e processados por apologia ao crime. Em protesto, os cerca de 300 participantes presentes ao evento, segundo a PM, resolveram amarrar camisetas ao redor da boca. A Polícia Militar exigiu ainda que todos os cartazes que continham desenhos da folha da cannabis e palavras de ordem como "legalize já" fossem escondidos. Camisetas do coletivo Marcha da Maconha, que têm um trecho do artigo 5º da Constituição ("Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização"), também tiveram de ser retiradas. Informações da Folha.
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