A tropa do Exército Brasileiro que realizou uma “varredura” no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) teve que partir para um confronto direto com um grupo de detentos que se negou a obedecer as ordens de desocupar as celas onde estão confinados.
Segundo informações, entre outros procedimentos necessários para restabelecer a ordem dentro do Compaj, os militares tiveram de usar o arsenal de efeito moral, como, por exemplo, bombas de gás lacrimogêneo, para dispersar e conter os detentos que seriam os principais líderes da população carcerária e facções existentes dentro daquela unidade prisional, situada no km 8 da rodovia BR-174.
À tarde o secretário de Segurança Pública e delegado federal Sérgio Fontes informou que 37 detentos saíram feridos do confronto com a tropa do Exército, mas as lesões foram sem gravidade e todos foram atendidos dentro da própria unidade prisional.
Em todas as revistas em presídios, armas produzidas pelos próprios detentos são encontradas nas celas
Um saco cheio de aparelhos celulares, carregadores e até rádios transmissores foram encontrados durante a revista
Na coletiva, o secretário Sérgio Fontes informou que 37 detentos saíram feridos (Fotos: Divulgação)
Depois do confronto dos militares com os detentos, a revista nas celas teve andamento. Segundo o secretário Fontes, na varredura foram encontrados telefones celulares, carregadores, dois rádios transmissores e armas brancas produzidas pelos próprios presos, usando pedaços de metais.
portal do zacarias
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