Embrapa e Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), firmaram cooperação em ações de pesquisa e transferência de tecnologias em prol do fortalecimento da piscicultura do estado. A Carta de Intenções foi assinada no dia 8 de março, durante uma das etapas do Seminário Peixe Saudável, que aconteceu de 8 a 10/3 em Ariquemes, Ji-Paraná e Pimenta Bueno, respectivamente. “Nós sabemos da importância da piscicultura para o desenvolvimento de Rondônia e, como ainda não temos pesquisadores nesta área, estamos buscando meios, junto ao governo do estado e à Embrapa Pesca e Aquicultura, para buscar atender as demandas deste setor produtivo”, destaca o chefe-geral da Embrapa Rondônia, Alaerto Marcolan.
Durante os três dias de evento em Rondônia, estiveram reunidos pesquisadores, produtores, gestores públicos, empresários do setor e demais interessados na piscicultura para tratar dos desafios e traçar planos para possíveis soluções. O governador do estado, Confúcio Moura, destacou a importância de fortalecer a atuação da pesquisa na piscicultura para levar aos produtores de Rondônia informações e práticas mais adequadas para a atividade. “Queremos levar ao produtor mais tranquilidade e informações necessárias para que ele possa superar as dificuldades na piscicultura, estimulando-o a produzir mais e melhor”, afirmou. O secretário da Seagri Evandro Padovani reforçou: “O apoio da pesquisa é fundamental. Estamos empenhados em melhorar ainda mais a piscicultura de Rondônia”.
A questão da sanidade é um dos maiores problemas enfrentados, sendo a Acantocefalose uma das doenças mais críticas. Acantocéfalos são vermes parasitas que causam doenças em peixes e em outros animais, vivendo no intestino dos animais atacados. Segundo a pesquisadora Patrícia Maciel, da Embrapa Pesca e Aquicultura, esta doença provoca danos nas pisciculturas de tambaqui, pela redução da produtividade dos animais na engorda, que diminuem o ganho de peso quando parasitados.
Ainda sobre esta questão, o analista da Embrapa Rondônia, Francisco de Assis Correa, reforça que, embora tenham ocorrido avanços por parte da pesquisa com acantocéfalos, ainda não há solução definitiva para o problema e que esteja ao alcance do produtor. “O que a gente espera é continuar realizando as pesquisas, as ações de transferência de tecnologias, unindo esforços para buscarmos soluções e minimizarmos este problema no estado”, reforça. Para ele, os eventos foram uma boa oportunidade de reunir pesquisadores, tanto da Embrapa como das Universidades Federais de Rondônia e do Amazonas, que vêm trabalhando já há algum tempo com a questão da sanidade dos peixes amazônicos, para buscar formas de vencer os desafios e fortalecer ainda mais a piscicultura de Rondônia, que já é uma das mais expressivas do Brasil.
O estado é hoje o maior produtor de peixe nativo de água doce em cativeiro do Brasil. O pirarucu criado em cativeiro tem a certificação do Instituto Brasileiro de Recursos Renováveis e Meio Ambiente (Ibama), tendo as matrizes chipadas que certificam a procedência dos animais e o ‘caminho’ de cada um, via monitoramento, desde o nascedouro até o destino final.
ascom Embrapa e Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), firmaram cooperação em ações de pesquisa e transferência de tecnologias em prol do fortalecimento da piscicultura do estado. A Carta de Intenções foi assinada no dia 8 de março, durante uma das etapas do Seminário Peixe Saudável, que aconteceu de 8 a 10/3 em Ariquemes, Ji-Paraná e Pimenta Bueno, respectivamente. “Nós sabemos da importância da piscicultura para o desenvolvimento de Rondônia e, como ainda não temos pesquisadores nesta área, estamos buscando meios, junto ao governo do estado e à Embrapa Pesca e Aquicultura, para buscar atender as demandas deste setor produtivo”, destaca o chefe-geral da Embrapa Rondônia, Alaerto Marcolan.
Durante os três dias de evento em Rondônia, estiveram reunidos pesquisadores, produtores, gestores públicos, empresários do setor e demais interessados na piscicultura para tratar dos desafios e traçar planos para possíveis soluções. O governador do estado, Confúcio Moura, destacou a importância de fortalecer a atuação da pesquisa na piscicultura para levar aos produtores de Rondônia informações e práticas mais adequadas para a atividade. “Queremos levar ao produtor mais tranquilidade e informações necessárias para que ele possa superar as dificuldades na piscicultura, estimulando-o a produzir mais e melhor”, afirmou. O secretário da Seagri Evandro Padovani reforçou: “O apoio da pesquisa é fundamental. Estamos empenhados em melhorar ainda mais a piscicultura de Rondônia”.
A questão da sanidade é um dos maiores problemas enfrentados, sendo a Acantocefalose uma das doenças mais críticas. Acantocéfalos são vermes parasitas que causam doenças em peixes e em outros animais, vivendo no intestino dos animais atacados. Segundo a pesquisadora Patrícia Maciel, da Embrapa Pesca e Aquicultura, esta doença provoca danos nas pisciculturas de tambaqui, pela redução da produtividade dos animais na engorda, que diminuem o ganho de peso quando parasitados.
Ainda sobre esta questão, o analista da Embrapa Rondônia, Francisco de Assis Correa, reforça que, embora tenham ocorrido avanços por parte da pesquisa com acantocéfalos, ainda não há solução definitiva para o problema e que esteja ao alcance do produtor. “O que a gente espera é continuar realizando as pesquisas, as ações de transferência de tecnologias, unindo esforços para buscarmos soluções e minimizarmos este problema no estado”, reforça. Para ele, os eventos foram uma boa oportunidade de reunir pesquisadores, tanto da Embrapa como das Universidades Federais de Rondônia e do Amazonas, que vêm trabalhando já há algum tempo com a questão da sanidade dos peixes amazônicos, para buscar formas de vencer os desafios e fortalecer ainda mais a piscicultura de Rondônia, que já é uma das mais expressivas do Brasil.
O estado é hoje o maior produtor de peixe nativo de água doce em cativeiro do Brasil. O pirarucu criado em cativeiro tem a certificação do Instituto Brasileiro de Recursos Renováveis e Meio Ambiente (Ibama), tendo as matrizes chipadas que certificam a procedência dos animais e o ‘caminho’ de cada um, via monitoramento, desde o nascedouro até o destino final.
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