E ainda, legislando em causa própria vereador quer proibir Uber e similares em Porto Velho
Não deu
A tal “delação do fim do mundo”, que todos esperavam por parte de Emílio Odebrecht, não aconteceu. Esperava-se uma bomba atômica, que foi reduzida a um “traque”. Minutos após o encerramento do depoimento, o juiz Sérgio Moro determinou sigilo, mas já era tarde. Se você não viu, assista abaixo:
Depoimento de Emílio Odebrecht a Moro por painelpolitico
Causa própria
O vereador Edwilson Negreiros, pelo visto, não está nem aí para os altos índices de desemprego, crise econômica e escassez de dinheiro na praça. O aplicativo que revolucionou o transporte no mundo pode ser proibido em Porto Velho graças a um projeto de lei complementar do vereador, cuja família detém dezenas de concessões de serviços de taxi em Porto Velho. O projeto proíbe a implantação do Uber e serviços similares na capital de Rondônia, um verdadeiro desserviço de quem é pago para ajudar a população e não criar mais problemas.
Lei da mordaça
O Ministério Público, quem diria, resolveu tentar calar os vereadores de Ariquemes que apoiaram a decisão bizarra do prefeito Thiago Flores (PMDB) que resolveu, por conta própria “suprimir” páginas de livros didáticos das escolas da rede municipal. Em pedido de liminar, o órgão ministerial exigiu que os sete vereadores “retirassem imediatamente as publicações atinentes ao tema em suas páginas de redes sociais com ênfase ao Facebook”. E ainda, “não oponham resistência, oficial ou não, ostensiva, sub-reptícia ou de qualquer espécie a utilização do material didático”.
Pelo direito de opinar
Não vou entrar no mérito dos livros, se o prefeito e vereadores estão certos ou errados. Mas o Ministério Público vem errando feio à mão nesse caso. Primeiro que é uma questão que envolve o MEC, e consequentemente à União, sendo competência portanto, única e exclusiva do Ministério Público Federal. Em segundo ponto, jamais o Ministério Público, ou seja lá qual órgão seja, pode querer impedir alguém de emitir opiniões. Os vereadores, bem ou mal, representam o povo, sendo eleitos para isso por um período de quatro anos. Eles devem sim se manifestar, pedir opinião de seus eleitores não apenas em redes sociais, mas nas ruas, com faixas, cartazes ou aos gritos. O Brasil é uma republiqueta cheia de problemas, e é inadmissível que tenhamos ainda o direito à liberdade de expressão tolhido por um órgão governamental. Isso tem nome, chama-se DITADURA.
Talvez seja o efeito Lava-Jato
Mas desde que começou a operação, que atropela tudo que sempre foi preconizado e respeitado pelos MPs, alguns membros dos ministérios públicos acreditam estar vivendo em um mundo que só a eles pertence e que eles podem tudo. Desculpe traze-los à realidade, não podem. Não estão acima da lei. Ainda mais em uma situação tão complexa quanto este assunto, que envolve toda a sociedade em um debate sobre os limites da educação infantil. Foi uma abordagem desastrosa.
Ainda Ariquemes
O vereador e ex-senador Ernandes Amorim apresentou nesta segunda-feira um requerimento para reduzir, de R$ 13 mil para R$ 6 mil o salário dos vereadores da cidade. A proposta certamente terá forte apoio popular, mas dentro do parlamento a coisa vai azedar. Amorim que já não é lá muito querido por seus pares, vai continuar como ‘persona non grata’.
Mas…
Ele tem razão. Não existe justificativa para que um vereador receba salário de R$ 13 mil, sendo que todos mantém seus respectivos negócios e funções. Na maioria das câmaras as sessões acontecem em horários que não atrapalhem suas outras atividades. Sem contar que o “volume de trabalho” não justifica um salário desse porte.
Em Brasília
O deputado estadual Léo Moraes (PTB) está na Capital Federal para lutar pela manutenção da decisão que reduziu a tarifa de energia elétrica em Rondônia. Ele também pretende se reunir com outros parlamentares para discutir a questão do ICMS no Estado.
Pessoas com tolerância à dor podem sofrer com infarto silencioso
Pacientes que sofrem um infarto do miocárdio (IM) sem dor, não reconhecido, tem uma sensibilidade à dor reduzida em comparação com aqueles que tiveram um IM reconhecido, de acordo com um estudo publicado no Journal of the American Heart Association. Pesquisadores da Noruega examinaram a associação entre a sensibilidade à dor e reconhecimento de IM em 4.849 participantes que foram submetidos a teste de pressão ao frio (um ensaio de dor experimental comum) e eletrocardiograma. Um IM não reconhecido estava presente em 387 participantes (8%) e IM reconhecido em 4,7%. Os pesquisadores descobriram que, em comparação com os participantes reconheceram um IM, os participantes com IMs não reconhecidos suportaram um teste de pressão frio por tempo significativamente mais longo. A associação entre IMs despercebidos e menor sensibilidade à dor era mais forte nas mulheres em relação aos homens. Estas descobertas sugerem que as pessoas que tiveram um IM não reconhecido tem uma sensibilidade à dor reduzida, comparado com indivíduos que tiveram um IM reconhecido.
Por Alan Alex |