A (pré) campanha corre solta em Rondônia e na região polarizada por Ouro Preto do Oeste não é diferente, em campanha, vale (quase?) tudo. É meio mundo de abraços, beijos, apertos de mão, discursos e, claro, promessas que logicamente não serão cumpridas pelos nossos honestos (sic) políticos.
Nesse processo, onde houver um eleitor incauto, lá estará um pré-candidato a pedir voto. Que se dirá, então, dos ambientes em que encontram-se, reunidos, dezenas, centenas, milhares de eleitores, como nos ajuntamentos religiosos? Ou como queira chamar Igrejas.
Não é em vão que os políticos, muitas vezes pouco afeitos aos princípios básicos do cristianismo, mostram-se tão tolerantes e quebrantados para participar dos mais diversos círculos religiosos.
É vela pra Nossa Senhora, "paz do Senhor" em culto evangélico, bumbo no catimbó. Sem falar dos casos de despacho em encruzilhada e nome de adversário em boca de sapo, que essas coisas podem não pegar bem, publicamente.
Cientes da religiosidade do nosso povo, a fé entra na mira das campanhas políticas, e até as crenças de cada candidato ganham espaço na mídia, através de material jornalísticos disfarçado de apoio a determinada festa religiosa (alô Ministério Público Eleitoral).
A coisa é tão escancarada que quando o dito cujo não vai a Santa Missa ou Culto manda a esposa, filhos ou até mesmo a filial, só para ter um representante naquele momento que para muitos é o encontro com a palavra de Deus, mas infelizmente para muito mais é a oportunidade de vender uma mercadoria que não tem preço, ou seja, os votos dos fieis.
De uma coisa até o presente momento podemos afirmar a Igreja Católica ainda veja bem eu disse ainda não foi visitada pelos nomes que estão sendo mencionados a deputado estadual e federal de Ouro Preto do Oeste, esperamos que estas visitas ocorram, mas sem privilegio porque do contrário vamos repudiar este falso interesse pela palavra de Deus somente agora quando a campanha eleitoral se avizinha.
Deixo aqui um recado para os padres, pastores, diáconos e ministros eucarísticos que quem se lucupleta usando a palavra do Senhor não é digno de ser chamado “servo de Deus” e quanto aos políticos rezem e orem muito só assim vão ter alguma chance da salvação.
Autor: Alexandre Araujo
Fonte: ouropretoonline.com
|