Peixe na merenda escolar é aprovado pelos estudantes de Ouro Preto do Oeste Fila enorme e expectativa é assim nos dias em que a Escola Estadual 28 de Novembro em Ouro Preto do Oeste serve no cardápio peixe com arroz e suco natural. Filé de tambaqui faz parte do cardápio servido aos alunos que aprovaram a ideia de uma alimentação saudável.
Pela Lei nº 3.753/2015, foi criado o Programa Estadual de Alimentação Escolar (Peale), que atualmente atende 228,4 mil alunos em 440 escolas da rede estadual, em 52 municípios. O Peale pesquisou hábitos alimentares regionais, estudando os cardápios com cada escola e a melhor aceitação de cada item. Nesse aspecto, os conselhos escolares têm autonomia para decidir os gostos.
Para servir o peixe como merenda escolar as merendeiras participaram de um treinamento para capacita-las no preparo de receitas com o produtor mencionado. O incremento nutricional na merenda dos alunos, bem como desenvolvimento local, através do fomento da criação de peixes, das agroindústrias e do comércio no caso das escolas de Ouro Preto do Oeste o produto foi adquirido de uma piscicultura localizada na linha 200 zona rural do município de Vale do Paraíso a empresa está devidamente inspecionada pelos órgãos competentes o que agregar renda e valor para toda cadeia produtiva.
As alunas da Escola Estadual 28 de Novembro afirmam que além de ser nutritivo, o alimento é gostoso. “Assim em molho ficou muito bom. Gostamos muito, mas comíamos mais frito”, revelam Alessandra, Samara, Raquel e Maria Eduarda. Mas, até quem não é habituado com o consumo aderiu à inovação. “Em casa a gente não come muito, mas gostei, achei bem gostoso e sempre vou comer”, afirma o aluno Luiz Eduardo.
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), durante o Fórum de Parlamentares da Pesca e Aquicultura da América Latina e Caribe, recomenda a inclusão de pescado na alimentação escolar dos países latino-americanos. Conforme a FAO, o primeiro passo dos países latino-americanos deve ser garantir o direito à alimentação escolar adequada. Lembra a Organização que o Brasil já implementou um bem-sucedido programa de alimentação escolar desde 2009, e o exemplo deve ser seguido pelos outros países latino-americanos. Cada município brasileiro tem uma nutricionista para elaborar o cardápio da escola.
A diretora da unidade escolar pedagoga Rose Lubiana informou que foram adquiridos 327 quilos de filé de tambaqui tudo dentro das normas de segurança alimentar e que o resultado desta iniciativa é a aprovação por parte dos alunos que muitos querem comer todos os dias e não só dois como é feito atualmente.
Para a secretária Executiva Regional de Governo polo IV Maria Araújo de Oliveira que esteve inspecionando a Escola Estadual 28 de Novembro quando servido o produto na merenda escola a inserção do peixe no cardápio escolar vai além de uma alimentação saudável, pois esta iniciativa, além de tornar o produto mais barato, promoverá garantia de renda a muitos piscicultores locais e geração de novos negócios. “Vamos continuar incrementando a merenda escolar e o peixe é um desses avanços, já que é essencial para a saúde e o desenvolvimento dos estudantes”, pontua a secretária de Governo bastante otimista.
Segundo as nutricionistas, o peixe, além de possuir alto valor nutritivo, especialmente ômega-3, que atua como anti-inflamatório, prevenindo doenças, é uma forma de incentivar o consumo de um alimento típico da região amazônica em especial a região central do Estado que concentra significativa produção de peixes em cativeiros (tanques).
Fonte
Texto: Alexandre Araujo
Fotos: Alexandre Araujo
Secom – Governo de Rondônia
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