Regionais : Expedito Junior visita o Extra e diz que briga entre Cassol e Acir é uma vergonha
Enviado por alexandre em 02/10/2017 16:16:18


Na manhã deste sábado, 30, Expedito Junior visitou a redação do Extra de Rondônia em companhia de diversas lideranças políticas de Vilhena e do Estado, onde em entrevista fez um breve relato da sua participação no futuro político de Rondônia..

De acordo com Expedito, o PSDB está consolidado no Estado, hoje administra seis cidades de Rondônia, inclusive a Capital, e elegeu diversos vereadores na última eleição. Além disso, a visita em Vilhena neste sábado e para implantar o diretório definitivo, ou seja, um encontro partidário, sendo que todos os filiados da região do Cone Sul estarão presente na reunião..

Segundo Expedito, a orientação do partido é que se implante em todo Brasil até o dia 8 de outubro os diretórios definitivos, pois não se aceita mais diretórios provisórios, e cidades que não tem diretórios definitivos estão proibidos de lançar candidatos..

Expedito esclarece que está discutindo com a legenda se disputará governo ou senado. Junior disse também que está com o pé no freio, além da sigla, está discutindo com outros partidos e ouvindo a sociedade, e tomará a decisão no momento oportuno..

Ainda segundo o ex-senador, o partido já realizou diversas pesquisas que o colocam tanto para o senador quanto para governo na liderança..

Em Vilhena, Expedito ressalta que está construindo alianças para lançar candidatos a deputados estaduais e federais, mas afirma que deixará a missão nas mãos dos três vereadores eleitos pelo PSDB..

Sobre a briga virtual entre os senadores Ivo Cassol e Acir Gurgacz, Expedito disse que não gostaria de comentar sobre o fato, mas como é notório e a sociedade cobra posição dos políticos, ele apenas se ateve em dizer que, “a sociedade reprova, pois há tantos problemas para serem discutidos, e tantas coisas para serem construídas, que não cabe a duas lideranças políticas ficarem trocando fardas em rede social”, salientou..

Sobre a questão que seu partido teria convidado à prefeita de Vilhena Rosani Donadon (PMDB) e Melki Donadon (PDT) para se filiar a sigla, Expedito nega e afirma que até o momento não conversou com nenhum deles sobre o assunto, mas se um dia quiserem se filiar ao partido seriam bem recebidos. Pois todos sabem que Melki Donadon é uma grande liderança na região..

Para encerrar a entrevista, Expedito falou um pouco sobre a administração de Confúcio Moura, segundo ele, o segundo mandato está sendo melhor que o primeiro, ele conseguiu resolver os problemas que teve no primeiro mandato. Isso é de suma importância, pois quem assumir o governo estará mais tranquilo para fazer um bom trabalho..

Autor / Fonte: Extra de Rondônia

Senadores de Rondônia esquecem País em frangalhos por disputa política

Por Luciana Oliveira.

A convulsão entre o Supremo Tribunal Federal e o Senado provocada pela determinação do afastamento do senador Aécio Neves (PSDB), com recolhimento noturno, deveria ser a principal preocupação dos senadores Acir Gurgacz (PDT) e Ivo Cassol (PP) neste momento.

Mas, não. Eles deixaram de lado a inquietação com a ameaça de uma crise institucional para cuidar dos próprios interesses em torno da disputa política em 2018.

Os senadores trocaram acusações pesadas de crimes, sem nenhum farelo de compostura.

A crítica de Cassol a um projeto de Acir, que pune taxistas que fazem transporte intermunicipal de passageiros, descambou num debate ordinário nas redes sociais e na imprensa.

Por ter insinuado oportunismo do autor do projeto, já que a família Gurgacz é quem domina o setor de transporte de passageiros e cargas no estado, Cassol foi chamado de inútil e ladrão.

“Ele não faz nada aqui em Brasília, a não ser se defender nos seus processos. Gasta milhões de reais, dinheiro que roubou, desviou das compensações das usinas de Rondônia, gasta aqui em Brasília contratando advogados pra não ser preso. Já tinha que estar na cadeia! Foi condenado à prisão por desvio de dinheiro público”, disse o senador Acir Gurgacz visivelmente irritado.

Como Cassol adora explorar uma polêmica com muita pavulagem, no dia seguinte foi à uma rádio em seu reduto eleitoral e domicílio para responder ao ‘colega’ de parlamento.

Ivo reclamou falta de ética, respeito a seus familiares, declarou que vai processar Acir nas esferas cível e criminal por ofensas que ‘engraçadamente’ respondeu no mesmo tom, inclusive confessando que é um político do tipo ‘mal lavado’.

“O sujo vem querer falar do mal lavado? Ah, Acir…Toma vergonha na tua cara! Vai pedir perdão pro povo! Você não tem moral pra isso? ”

Se esperavam aplausos com essa discussão indigna de senadores da república, o resultado foi outro.

Embora muitos se divirtam com a baixaria protagonizada por dois representantes de Rondônia no Senado, o senso comum é de que ambos deveriam estar preocupados com o desmantelo econômico e político que parou o país e com a iminência de agravamento caso se aprofunde a crise entre os poderes.

Este episódio só aumentou a catinga de corrupção que é sentida quando grupos poderosos se engalfinham.

Acir é forte concorrente ao governo do estado, mas Cassol foi condenado à unanimidade no STF a quase 5 anos de prisão por fraude em licitações quando foi prefeito de Rolim de moura. O julgamento foi suspenso por pedido de vistas que vai definir só sobre redução da pena.

Em dezembro de 2016, o Ministério Público Federal em Rondônia ingressou com oito novas ações também por fraude em licitações relativas ao período em que Cassol foi governador.

Isso coloca Cassol mais para o sujo que ao mal lavado no debate com Acir.

Nas redes sociais a compreensão é de que um tenta denegrir a imagem do outro visando a disputa eleitoral que se aproxima e já tem torcida para que ambos consigam êxito.

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Autor / Fonte: Luciana Oliveira

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