Fazendo amigos
O deputado federal Expedito Netto colocou o ministro da Economia, Paulo Guedes em uma situação complicada nesta quarta-feira em Brasília. O ministro falava sobre as dificuldades da articulação política do governo, quando Netto o interrompeu, “Bolsonaro não sabe, mas o filho dele sabe direitinho como é que faz [velha política]”, disse o parlamentar, segundo o relato de colegas, sem citar nomes. Netto se referia a Flávio Bolsonaro, enrolado com seu ex-assessor Fabrício Queiroz. Guedes desconversou, “quem errou tem que pagar”. A informação foi divulgada hoje, no Painel, da Folha.
Mea culpa
O marido de Isis Queiroz, que está à disposição da Sibra, em Brasília, é advogado, e não técnico agrícola, conforme noticiamos. Mas, mantemos a pergunta, o que um advogado faz na Sibra, cuja função é ciceronear as autoridades de Rondônia que vão à capital federal?
Porteira aberta
Já são 39 os presos que conseguiram fugir dos presídios de Porto Velho nos últimos dias. Nesta quarta-feira, 11 escaparam pulando o muro do Urso Panda. O sistema prisional do Estado atravessa uma grave crise. Esta semana, em entrevista a uma emissora de rádio, o governador Marcos Rocha declarou que o ministro da Justiça Sérgio Moro deve vir à Porto Velho no próximo dia 16, mas não explicou bem o que ele vem fazer por essas bandas.
Falando em Marcos Rocha
Na Assembleia Legislativa cresce a sensação de que o pedido de impeachment, protocolado esta semana, pode ter um desfecho nada agradável para o governo. Os deputados já andam de cara fechada com Rocha, que até hoje não arrumou um interlocutor entre o executivo e legislativo. Já entramos no quarto mês de governo e as coisas seguem emperradas. O governador não apresentou nenhum plano para a economia do estado, para a saúde, educação ou segurança. Nas redes sociais, fora os apaniguados do governo, o sentimento é de arrependimento.
Ainda dá tempo
Marcos Rocha vem sendo considerado “intransigente” e “de difícil diálogo” até mesmo entre seus apoiadores. Ele, ao que tudo indica, está seguindo a receita adotada por Hildon Chaves, prefeito de Porto Velho, de se cercar de uma bolha de conforto em redes sociais e assessores que ficam repetindo que está tudo bem, mas não enxergam fora dessa bolha. Fica o alerta, uma hora a realidade se faz presente…
“Vice também sofre impeachment”
Foi essa frase que o deputado federal Marco Feliciano postou em seu Twitter nesta quarta-feira, referindo-se ao general Hamilton Mourão, vice-presidente da República. Feliciano postou, “nunca vi vice falar tanto.Desde janeiro, contradiz o tempo todo seu superior. Sua conduta é desleal/indigna/desonrosa e indecorosa! Vice também sofre impeachment: é crime de responsabilidade proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo”. Pois é, a chapa está esquentando.
O Congresso
Faria um grande favor se aprovasse o chamado “recall” para cargos do Executivo. Se o chefe do Executivo não atender as expectativas ou fizer muita lambança, são convocadas novas eleições. Essa possibilidade está na Proposta de Emenda à Constituição PEC 25/2016 apresentada pelo senador Cristovam Buarque (PPS-DF), ainda em 2016.
Segundo a Wikipédia
O processo de impeachment não deve ser confundido com o recall político, que é, usualmente, iniciado por eleitores e que pode ser baseado em “acusações políticas”: por exemplo, má administração política, sem evidente viés – criminal de organização – criminosa. Apesar de ambos servirem para pôr fim ao mandato de um representante político, os dois institutos diferem quanto à motivação e à iniciativa (titularidade) do ato de cassação do mandato. O impeachment é iniciado por um órgão constitucional (geralmente legislativo) e, geralmente – mas não sempre – decorre de uma infração grave. Os passos que removem o funcionário do gabinete também são diferentes. Para que se desencadeie o processo de impeachment, é necessário motivação, ou seja, é preciso que se suspeite da prática de um crime ou de uma conduta inadequada para o cargo. Já no recall, tal exigência não existe: o procedimento de revogação do mandato pode ocorrer sem nenhuma motivação específica. Ou seja, o recall é um instrumento puramente político. Outra diferença é que, no impeachment, o procedimento é geralmente desencadeado e decidido por um órgão legislativo, enquanto que, no recall, é o povo que toma diretamente a decisão de cassar ou não o mandato. Twitada do dia Estudo em camundongos obesos sugere que exercício físico reduz esteatose hepática não alcoólica mesmo sem perda ponderal
Um estudo pré-clínico brasileiro, feito na Universidade Federal de Campinas (UNICAMP) e publicado no periódico Journal of Endocrinology,[1] mostrou que o treinamento de força de curta duração reduziu o acúmulo de gordura e a inflamação no fígado de camundongos obesos. A pesquisa também demonstrou aumento da sensibilidade hepática à insulina e maior controle da glicemia hepática com esse tipo de exercício. O principal ponto do estudo é que esses resultados foram observados mesmo sem perda ponderal ou diminuição da gordura corporal. Como a esteatose hepática não alcoólica (EHNA) tem relação direta com obesidade, resistência insulínica e diabetes tipo 2, e as pesquisas anteriores sobre o tema ainda não haviam demonstrado os efeitos moleculares do treinamento de força de curta duração no acúmulo de gordura hepática em camundongos obesos, o estudo atual teve como objetivo investigar os efeitos do exercício nos mecanismos de oxidação e síntese lipídica no fígado dos animais obesos. O protocolo de curta duração foi escolhido justamente para evitar que os camundongos perdessem tecido adiposo durante o experimento. Para analisar com acurácia os efeitos do exercício físico, os pesquisadores separaram os camundongos em três grupos: magros (controle), obesos sedentários e obesos em treinamento de força. Os dois grupos de camundongos obesos foram alimentados com uma dieta alta em gordura durante 14 semanas e distribuídos de acordo com o peso e glicemia de jejum nos dois grupos – obesos sedentários e obesos em treinamento de força. |