Denunciante alega ainda que “esquema de corrupção segue no governo de Marcos Rocha”; entenda Olha essa Um funcionário comissionado formalizou uma denúncia de malversação do dinheiro público que teria ocorrido no apagar das luzes do Governo Daniel Pereira e que teria continuado a ocorrer já no atual governo Marcos Rocha. Segundo o denunciante, que foi assistente na Superintendência Estadual de Gestão dos Gastos Públicos Administrativos – SUGESP, ele começou a detectar uma série de irregularidades a partir da habilitação de uma empresa que fornecia peças e mão de obra para o Estado. Segue o fio De acordo com a denúncia, em um dos exemplos mais clássicos, a oficina fazia um diagnóstico, emitia uma Ordem de Serviço que, após, a autorização de duas pessoas da Sugespe, a empresa emitia nota e recebia mas os serviços nunca foram executados, mas eram testados como se tivessem sido. O denunciante afirma ainda que, mesmo após avisar sobre as irregularidades sua chefe imediata, não foi tomada nenhuma providência. Ele acredita que havia um conluio entre três servidores, que faziam a maracutaia. Ele informou ainda que “muita gente na secretaria sabe, mas não fala nada para manter o emprego”. E ele prova Um veículo Paraty, de placas NDR-4976, saiu da empresa com uma OS 5231209, para ser realizada uma série de troca de peças e consertos, mas nada disso teria sido feito, porém, as notas foram pagas. Noutro exemplo citado na denúncia, uma caminhonete de placas NDH-1439, veículo oficial do governador Marcos Rocha, a mesma teria passado pela suposta manutenção, mas só no papel, as OS foram as 5489293 e 5275853. Ele informou que na Segep foi instaurada uma sindicância de nº 213, que até o momento não conseguiu aferir as informações entregues, com cópia dos documentos, OS’s e as fotos dos veículos e das peças “novas”. Nada foi feito, mas… O denunciante foi exonerado, e segundo ele informou ao Ministério Público, que se comprometeu a “averiguar a denúncia”, o “esquema segue correndo solto por lá”. Filhotismo explícito Jair Bolsonaro declarou nesta terça-feira, “no que depende dele, a indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada americana já está resolvido”. Ele fez o anúncio no mesmo dia que o ministro do Supremo, Dias Toffoli, resolveu que as investigações contra Flávio Bolsonaro são ilegais e devem ser arquivadas. Jucá tinha razão quando dizia que “tinha que ser com Supremo e tudo”. Foi. Retrocesso descomunal O procurador da República no Rio de Janeiro Eduardo El Hage, coordenador da Operação Lava Jato no Estado, afirmou nesta terça-feira, 16, que a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, suspenderá “praticamente todas as investigações de lavagem de dinheiro no Brasil.” Toffoli suspendeu provisoriamente, até que o plenário decida sobre o caso, todos os inquéritos e procedimentos investigatórios criminais (PICs) em que houve compartilhamento de dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), da Receita Federal e do Banco Central com o Ministério Público sem autorização judicial prévia. Para El Hage, a exigência de decisão judicial para a utilização de relatórios do Coaf “ignora o macrossistema mundial de combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo e aumenta o já combalido grau de congestionamento do Judiciário brasileiro. Canabidiol para o tratamento de superbactérias O canabidiol, ou CBD, em fase experimental e já em uso para o tratamento de ansiedade, insônia, epilepsia e dor, pode ser a mais nova droga para o combate de infecções multirresistentes, segundo um novo estudo. Os pesquisadores testaram o CBD para o tratamento de uma ampla variedade de bactérias, “incluindo bactérias que se tornaram resistentes aos antibióticos mais usados”, disse o Dr. Mark Blaskovich, pesquisador sênior do Centre for Superbug Solutions no Institute for Molecular Bioscience da University of Queensland, na Austrália. Este é um desdobramento importante, pois a resistência aos antibióticos está atingindo níveis perigosamente altos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. O CBD é um composto não psicoativo retirado da Cannabis e do cânhamo; e que não produz o mesmo efeito entorpecente da maconha regular. Até o momento, a Food and Drug Administration (FDA) norte-americana só aprovou o CBD para o tratamento de formas raras e graves de convulsão, embora a promoção do seu uso reivindique muitos outros benefícios à saúde. O Dr. Mark apresentou a sua pesquisa no mês passado no encontro anual da American Society for Microbiology. A pesquisa foi baseada em experimentos in vitro e em modelos animais. Os resultados apresentados nessas reuniões devem ser vistos como preliminares até serem publicados em uma revista médica revisada por pares (peer reviewed). |