Regionais : Pesquisa: aprovação do presidente Jair Bolsonaro é de 56% no DF
Enviado por alexandre em 26/07/2019 09:37:25

Presidente Jair Bolsonaro no Colégio Militar da Polícia Militar V, em Manaus. Foto: Isac Nobrega/PR

Levantamento exclusivo do Paraná Pesquisa para o site Diário do Poder mostra que 56% dos eleitores do Distrito Federal aprovam a administração do presidente Jair Bolsonaro. Outros 39,1% desaprovam o governo, enquanto 4,9% dos entrevistados não sabem ou não opinaram. A pesquisa foi realizada entre 21 e 25 de julho. Em abril, 57,3% aprovavam o governo contra 35,9% de desaprovação.

Na avaliação da administração, 14,8% dos pesquisados dizem que o governo Bolsonaro é “ótimo” e 27,2% o classificam como “bom”.

Outros 25,2% consideram “regular” o governo que se iniciou em janeiro deste ano. E 1,7% dos eleitores preferiu não opinar.

Para 9,5% dos entrevistados a administração é “ruim” e 21,7% dizem que o governo Bolsonaro é “péssimo”.

O Paraná Pesquisa entrevistou 1.565 habitantes do DF, em todas as regiões administrativas. A margem de erro é de cerca de 2,5%. A informação é do Colunista Cláudio Humberto.



Damares Alves e Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro editou um novo decreto para regulamentar o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, que agora passa a incluir na nomenclatura oficial o atendimento a comunicadores e ambientalistas. O ato normativo foi publicado na edição desta quinta-feira (25), do Diário Oficial da União e revoga o decreto anterior, de 2016, assinado pela então presidente Dilma Rousseff.

Vinculado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o agora renomeado Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas tem a finalidade de articular medidas para a proteção de pessoas ameaçadas em decorrência de sua atuação na defesa dos direitos humanos. A cooperação entre União, estados e municípios para a execução do programa também está mantida na nova norma. O decreto mantém ainda o Conselho Deliberativo do programa, com três integrantes, sendo dois do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, entre os quais um será o coordenador, e um da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Eles deverão se reunir a cada dois meses, de forma regular.

Segundo o decreto, poderão ser convidados ainda para integrar o Conselho Deliberativo do programa um representante do Ministério Público Federal (MPF), um do Poder Judiciário e representantes do Poder Executivo federal cujas atribuições estejam relacionadas aos casos analisados no âmbito do colegiado. Na versão anterior do decreto, não havia a previsão de que outros integrantes do Poder Executivo pudessem fazer parte da composição do conselho do programa.

Além de formular, monitorar e avaliar ações do programa de proteção, o Conselho Deliberativo vai decidir sobre inclusão ou desligamento de pessoas ameaçadas, bem como período de permanência e estabelecimento do valor da ajuda financeira mensal para pagamento de despesas com aluguel, água, luz, alimentação, deslocamento, vestuário, remédios e outros, nos casos de acolhimento provisório de defensores dos direitos humanos. Pelo decreto, o conselho poderá criar grupos de trabalho temáticos ou comissões temporárias para a execução das atribuições previstas. O trabalho tanto no conselho quanto nas comissões e grupos de trabalho será considerado prestação de serviço público relevante e, portanto, não remunerada. Confira a íntegra do decreto.

Atualmente, segundo o governo federal, um total 528 defensores e defensoras de direitos humanos estão incluídos no programa de proteção, em todo Brasil. Dentre as diversas áreas de militância dessas pessoas, estão causas indígenas, direito a terra, direito de população LGBT (lésbicas, gay, bissexuais, travestis e transexuais), combate à violência policial, combate à corrupção, entre outros.

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