A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, negou pedido do site O Antagonista para uma entrevista com Lula. O próprio Ministério Público Federal deu parecer contrário ao afirmar que “o direito à concessão de entrevista é do próprio apenado e não do veículo de comunicação, não cabendo a este último pleitear em nome próprio direito alheio”. A defesa de Lula não manifestou concordância dele quanto ao pedido. No mesmo despacho, Lebbos autorizou mais de vinte veículos a entrevistarem o ex-presidente. A magistrada voltou a recusar, por outro lado, pleito da deputadba e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para que voltasse a atuar como advogada de Lula. Se fosse atendida, ela poderia visitar o petista diariamente na prisão. Ela determinou ainda que a Polícia Federal entregue uma lista de todas as pessoas que já visitaram Lula desde que ele foi preso. (Mônica Bergamo – FSP)
Sobre diálogos de procuradores A defesa de Lula festejou as medidas tomadas pelos ministros Luiz Fux e Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), na quinta-feira (1º), em relação aos diálogos de procuradores da Operação Lava Jato. Fux determinou que o material fosse preservado e Alexandre de Moraes foi além: determinou a suspensão de investigações da Receita Federal sobre magistrados citados nas conversas. Com isso, acreditam os defensores do petista, o STF reconheceu que há indícios fortes de que os diálogos são verdadeiros —a ponto de justificarem medida judicial de seus ministros, como as adotadas por Moraes. Os advogados do ex-presidente acreditam que caiu por terra, portanto, o argumento de que as conversas são provas inválidas porque obtidas de forma ilegal. Eles usaram as mensagens para reforçar o pedido de suspeição de Sergio Moro apresentado ao STF.
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