A solenidade foi bastante prestigiada pela comunidade e marcada por momentos de alegria e emoção. Foto: Gazeta Central Foi realizada, na manhã desta sexta-feira (2), no quartel da Polícia Militar da Estância Turística de Ouro Preto do Oeste, a solenidade de lançamento oficial da 1ª turma do Projeto Polícia Mirim, que contemplou 20 crianças e adolescentes. O evento, bastante prestigiado pela comunidade, autoridades e familiares dos alunos aspirantes apoliciais mirins, foi considerado como uma data que jamais será esquecida, além de ter sido marcada por momentos de alegria e muita emoção. Na visão do comandante da 3ª Companhia de Policiamento Ostensivo de Ouro Preto do Oeste, capitão PM Edvaldo de Araújo Elias, a oficialização do Projeto foi um sonho concretizado não somente das 20 crianças e adolescentes e seus familiares, mas também de toda sua equipe, que se esforçou ao máximo para que esse dia acontecesse. “Abraçamos estas crianças e adolescentes, que passaram a ser parte da nossa família, como se fossem nossos filhos. Peço a todos eles que tenham foco, fé, força e jamais desistam, pois tenho certeza de que sairão daqui muito diferentes do que entraram, passarão a ter outra visão”, frisou Elias. E agradeceu imensamente ao Poder Judiciário, na pessoa do juiz Rogério Montai de Lima; ao Ministério Público, através do promotor de Justiça Tiago Cadore e ao Poder Executivo Municipal, por meio do prefeito Vagno Panisoly. A 1ª turma do Projeto saiu ao custo de R$ 25.994,00, incluindo uniformes e alimentação, tendo duração de seis meses, com três aulas por semana no período matutino. Todo o valor foi pago pelo Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, por meio do Fórum da Comarca de Ouro Preto do Oeste. As 20 crianças e adolescentes ficarão sob a supervisão da 3° Sargento PM Rosana F. G. da Silva, que é a comandante da Polícia Mirim de Ouro Preto do Oeste. Para o comandante do 2° Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel PM João Severino Sena Neto, foi uma enorme alegria e honra poder ter participado da solenidade de lançamento do Projeto Polícia Mirim. Sena ressaltou que aquele foi um momento histórico e que os ensinamentos que esses alunos terão serão voltados para a contribuição da formação de verdadeiros cidadãos de bem. “É muito gratificante pode contribuir com a sociedade na formação destes jovens. Estamos diante de futuros juízes, prefeitos, profissionais da iniciativa privada, cidadãos e cidadãs de bem que vão dar prosseguimento a essa missão de manter esta sociedade harmônica. Vocês são diferenciados pelos simples fato de estarem aqui, porque só em estarem aqui já denota a coragem e a vontade de vencer”, destacou o tenente-coronel. A grade curricular dos 20 aspirantes a Policiais Mirins será extensa. Terão ordem unida, educação física, valores de cidadania e militarismo, civismo, ética, primeiros socorros, questões ambientais, formação profissional, noções de direito penal, constitucional, palestras com odontólogo, médicos, entre inúmeras outras atividades. Uma das peças fundamentais, se não a mais importante deste Projeto, foi o juiz de Direito da comarca do Fórum de Ouro Preto do Oeste, o magistrado Rogério Montai de Lima, que não mediu esforços e mostrou grande interesse para que o Projeto Polícia Mirim saísse do papel e se tornasse realidade, vindo a atender, já de início, 20 crianças e adolescentes. O magistrado ressaltou que a formatura de inauguração do curso da 1ª turma é um sonho que se concretizou. Destacou e agradeceu a Polícia Militar, na pessoa do capitão PM Edvaldo Elias, por ter encampado a ideia e que, mesmo com muitas dificuldades, conseguiu através de esforços, dedicação e muito carinho. E enfatizou que este Projeto foi apenas o pontapé inicial e que as próximas turmas possam dobrar ou triplicar o número de vagas. “É dever da sociedade dar um passo nas coisas que lhe convém, é muito fácil todos nós estarmos em nossas atividades habituais. Eu poderia estar no ar-condicionado do meu gabinete, os policiais militares poderiam estar trabalhando em uma outra atividade, mas decidimos investir nessas crianças e adolescentes de 12 a 17 anos, porque acreditamos que a formação do pensamento e a construção da civilidade se dá exatamente neste período onde os problemas criminais precisam ser atacados na origem. E só há um caminho para destruir a criminalidade, que é o caminho da educação” destacou o juiz. Ao final de seu pronunciamento, Rogério Montai enfatizou que desejaria que todas as comarcas tivessem o privilégio de poder contar com um projeto deste, que constrói civilidade, fomenta a educação e tira a juventude dos caminhos errados. Foto: Gazeta Central Foto: Gazeta Central Foto: Gazeta Central Foto: Gazeta Central Foto: Gazeta Central Foto: Gazeta Central |