Bolsonaro decidiu extraditar sequestrador de Washington Olivetto após viagem ao Chile em março Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo O presidente Jair Bolsonaro determinou a extradição do chileno Maurício Norambuena assim que voltou da viagem que fez ao Chile, em março. Ele esteve com o presidente do país, Sebastian Piñera, no dia 23. Na semana seguinte, o o governo enviou ofício à Justiça de SP para tratar da saída dele do Brasil. Norambuena cumpria pena no presídio de Avaré, em SP, pelo sequestro do publicitário Washington Olivetto, em 2001. No documento, o Ministério da Justiça, pedia a liberação antecipada do preso “a fim de que o Estado brasileiro efetive a sua imediata entrega ao Estado chileno”. Na semana passada, Norambuena foi transferido sigilosamente de Avaré para a Superintendência da Polícia Federal em SP. Na segunda (19), o Ministério da Justiça confirmou que ele estava lá porque será extraditado. O martelo foi batido depois que o governo de Piñera concordou em não aplicar a Norambuena a pena de prisão perpétua à qual está condenado —ele é acusado de um assassinato e um sequestro em seu país. A extradição já era requerida há vários anos pelo Chile e está sendo celebrada como vitória política do atual presidente do país. Norambuena ficou recolhido em presídios de segurança máxima, em isolamento, por 16 anos —um recorde no Brasil. Na quinta (15), ao chegar na carceragem da PF, pegou um jornal nas mãos pela primeira vez nesse tempo todo.
NBO Para o presidente Jair Bolsonaro, bandido bom é bandido morto ou, pelo menos, bem longe do Brasil. O Capitão mandou extraditar o chileno Maurício Norambuena, que em 2001 sequestrou Whashington Olivetto. O bandido é ligado a causas revolucionárias, iguais as de Dilma Rousseff e José Dirceu e carrega crimes terríveis nas costas. Já foi tarde…
A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara de Execuções penais e responsável pelas decisões sobre a custódia de Lula, não poderá mais julgar se um jornalista pode ou não entrevistar o ex-presidente —desde que ele queira. A decisão é do Tribunal Regional da 4ª Região. O desembargador João Pedro Gebran Neto determinou que a autorização do ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), para que a Folha e o El País entrevistassem Lula deve ser estendida a todos os meios que “postulem esse direito” —sem passar pelo crivo de Lebbos.(Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo)
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