Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Chuvas – A onda de calor e a falta de chuvas não é um “privilégio” da região Norte. Rondônia onde o calor é normal e a temperatura está sempre em torno de 30 graus, mas sempre com elevada umidade também sofre com a falta de chuvas, apesar de estarmos no período de verão amazônico, onde durante cerca de seis meses chove pouco. Em Porto Velho, ainda, estão queimando muito, mesmo com a fiscalização, inclusive com a participação do Exército. Centro-Oeste – A situação é crítica em Brasília, onde a umidade, mesmo no período chuvoso é baixa. Segundo a mídia nacional, ontem (11) foram completados 100 dias sem chuvas em Brasília, o que compromete a qualidade do ar e favorece as doenças respiratórias. A umidade chegou a 12%. Em 2017 a cidade ficou 117 dias sem chuvas e a maior seca foi em 1963 quando não choveu na capital durante 160 dias. Brasília recorrer ao decreto de emergência. São Paulo e Paraná também enfrentam seca e muito calor. Golpe – A evidência de cartelização fica caracterizada com ações solertes e especuladoras do sindicato da categoria (Sindpetro-RO). Há dias o seu presidente, Waldemiro Rodrigues de Souza comunicou a federação do segmento (Fecombustíveis), que poderia faltar combustíveis em Rondônia, porque a Estrada do Belmont, que dá acesso ao às bases distribuidoras de combustíveis às margens do rio Madeira, na capital estaria intransitável. Há dias novo alerta do glorioso Sindpetro que poderá faltar gasolina e diesel (o etanol vem do centro-sul do país) no Estado devido ao baixo nível do rio Madeira. Golpe II – Não bastasse a cartelização do comércio de combustível no Estado, que controla os preços nos postos com diferenças de centavos, os distribuidores diferenciados, do Atacadão e Macro também não estão conseguindo manter preço inferior na litragem devido à pressão de “forças ocultas”. A tangente da Estrada do Belmont, que sempre foi problemática, das queimadas e agora “culpando” o nível do Madeira é mais um álibi para aumentar o preço da gasolina e diesel com a alegação da falta dos combustíveis. É o fim da rosca... Diretórios – A prioridade à presidência dos diretórios regionais dos partidos políticos é dos deputados federais, pois são eles que garantem os repasses milionários às siglas partidárias. Em Rondônia a “briga” entre o governador Marcos Rocha e o deputado federal coronel Chrisóstomo de Moura, ambos do PSL é furo n’água. Quem deverá ficar com o comando do partido no Estado é o deputado Chrisóstomo e, a expectativa de contar com o deputado estadual e presidente do diretório regional do PV no Estado, Luizinho Goebel é mínima. Como o PV não tem federal em Rondônia, Luizinho está garantido no comando do partido, para que ele possa articular e compor para as eleições municipais do próximo ano. Respigo É comum no noticiário oficial os constantes agradecimentos de deputados e vereadores a ações do governador e de prefeitos, respectivamente. Recuperar estradas e escolas, por exemplo; ruas, avenidas, iluminação pública, segurança pública, saneamento básico são algumas obrigações do governador e prefeitos +++ A função do parlamentar e do legislador é apresentar projetos de lei, indicações, discutir, votar e acima de tudo fiscalizar e cobrar as ações do executivo, seja governador do Estado, ou prefeitos no caso dos vereadores. Agradecer é sinônimo de subserviência, o que não é o caso, pois executar é função dos chefes de executivos, eleitos pelo povo +++ Amanhã (13) à tarde estará sendo encerrado o curso Cidadania Política Como Instrumento de Mudança na Escola do Legislativo (EL), setor educacional da Assembleia Legislativa (Ale), presidida pelo deputado Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná). O curso iniciado na última segunda-feira (9) com 20 horas/aula está sendo ministrado pela advogada Elizeth Afonso de Mesquita, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) coordenadora do Programa Eleitor do Futuro e especialista no assunto, para mais de 60 alunos +++ Parcerias como a firmada com a advogada Elizeth serão firmadas com órgãos, instituições e poderes todos os meses. “É uma maneira de ampliar nossa grade, que já é seletiva”, diz o diretor geral da EL, Fábio Ribeiro. |