Entre 30 de setembro e 29 de novembro, o Banco do Brasil promove as provas do 25º “programa de certificação de conhecimentos” de parte de seus funcionários.
Beleza
Neste ano, uma inovação que tem tudo a ver com os ventos conservadores que sopram no governo federal e no próprio BB — a preocupação com os trajes: “não é permitido o acesso de “short, saia curta e chinelo”. A informação é de Lauro Jardim, de O Globo.
O Globo
A visita surpresa de Marcelo Odebrecht à sede da Odebrecht na última quinta-feira (12) foi considerada, pela família Odebrecht, ou pelo o que restou dela, uma provocação desnecessária. Em resposta, Emílio Odebrecht emitiu uma nota interna, em nome da Kieppe, controladora do grupo Odebrecht, reafirmando a mudança nas regras da empresa que proíbe que membros da família ocupem a presidência da companhia.
“Também é de 2017 a decisão da Kieppe amplamente noticiada de promover a separação entre a família Odebrecht e a liderança executiva do Grupo, deixando claro que a assembleia geral e o conselho de administração da holding são os foros onde o acionista controlador pode atuar, interagir e deliberar”, diz o comunicado assinado por Emílio. A medida foi anunciada às vésperas de Marcelo deixar a prisão em Curitiba e ir para o regime domiciliar.
Na nota interna, Emílio também reforçou que o filho Maurício será seu sucessor como mandatário da Kieppe, a controladora da Odebrecht.
O patriarca, no entanto, não deixou de fazer um gesto ao filho Marcelo na nota. Escreveu que, “como líder e mandatário da Kieppe Patrimonial S.A., empresa que representa a família Odebrecht como principal acionista do Grupo Odebrecht, gostaria de em nome da família manifestar nossa alegria pela progressão de regime de meu filho Marcelo”.
Pai e filho não se falam a mais de dois anos, desde que Marcelo estava preso em Curitiba. Os ânimos se acirraram com a prisão do cunhado de Marcelo e pai dos netos de Emílio, Maurício Ferro, que trabalhou por anos no grupo. Emílio e sua filha, Mônica, colocam na conta do ex-presidente do grupo o fato de Ferro ter se tornado alvo da Lava-Jato. Integrantes da família temem que a briga, que já atingiu situação incontornável, acabe em uma situação ainda pior.
Leia a nota na íntegra:
Caras (os) integrantes,
Como líder e mandatário da Kieppe Patrimonial S.A., empresa que representa a Família Odebrecht como principal acionista do Grupo Odebrecht, gostaria de em nome da família manifestar nossa alegria pela progressão de regime de meu filho Marcelo.
Aproveito a oportunidade para reafirmar que estão consolidadas e serão mantidas, com a adoção das melhores práticas, as alterações implementadas desde 2017 na governança do Grupo Odebrecht.
A Política sobre Governança aprovada em 2017 dá orientações sobre a composição de Conselhos de Administração na holding e nos Negócios do Grupo, recomendando que na escolha de conselheiros se leve em consideração a “diversidade de conhecimentos, de experiências e de aspectos culturais, nacionalidade, faixa etária e gênero”, com uma composição destacada de conselheiros independentes. Cada conselheiro deve ter atuação pautada na independência, transparência e objetividade, decidindo sempre o que seja melhor para o correspondente Negócio e, assim, atendendo aos interesses de seus acionistas.
Desde então, a Odebrecht S.A. ganhou papel estratégico como investidora e orientadora, com a responsabilidade pela manutenção da identidade cultural do Grupo, e sem ingerência direta na gestão dos Negócios. A participação da Odebrecht nos Negócios passou a se dar via Conselho de Administração.
Também é de 2017 a decisão da Kieppe amplamente noticiada de promover a separação entre a família Odebrecht e a liderança executiva do Grupo, deixando claro que a assembleia geral e o conselho de administração da holding são os foros onde o acionista controlador pode atuar, interagir e deliberar.
Nesse processo de evolução, acompanhado sempre do compromisso com a transparência em nossas ações, anunciei em dezembro de 2018 que os cinco núcleos familiares herdeiros do nosso fundador Norberto Odebrecht decidiram que meu filho Maurício Bahia Odebrecht é meu sucessor como mandatário da Kieppe.
Por fim, gostaria de dizer-lhes que o acionista controlador está acompanhando de perto os atuais desafios do Grupo, confiante em que serão superados com a reconhecida capacidade de entrega de cada um de vocês em alinhamento com a prática de nossa cultura.
Um abraço,
Emilio Odebrecht