Distribuição de cargos só para quem for fiel ao governo Nova estratégia Governo traça nova estratégia de distribuição de cargos para tentar formar base no Congresso. General Luiz Eduardo Ramos - Secretaria de Governo - (Foto: Reprodução/Youtube) Foto/fonte: Brasil247 Folha de S. Paulo - Painel Por Daniela Lima O Planalto montou nova estratégia para tentar formalizar uma base na Câmara e no Senado. O general Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e o líder do governo, Major Vitor Hugo (PSL-GO), organizam planilha para contabilizar deputados e senadores que foram fiéis em votações importantes. Os que deram mais apoio terão prioridade na distribuição de postos da máquina federal. Os critérios estão sendo alinhavados em meio a uma bateria de encontros com as bancadas partidárias. A dupla que tenta reorganizar a articulação política também está fazendo um levantamento dos cargos já entregues –inclusive em acertos feitos diretamente entre parlamentares e ministros, sem a indicação do Palácio do Planalto. Com isso, tentam mapear exatamente quem já foi contemplado para comparar a estatura dos cargos com a fidelidade nas votações. A primeira operação de distribuição de postos, feita quando a articulação política ainda era uma atribuição de Onyx Lorenzoni (Casa Civil), naufragou. Alguns cargos não foram entregues e outros nem sequer eram desejados pelas bancadas.
Joice Hasselmann: "Estou com os dois pés na mesma canoa, mas não vou destruir pontes". Presidente já afirmou que a deputada federal "está com um pé em cada canoa", se referindo a proximidade ao PSDB, mas Joice garante que não abandonará o PSL. A deputada reafirmou que é pré-candidata à Prefeitura de São Paulo Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo Época - Por Guilherme Caetano Antecipar a largada na disputa pela Prefeitura de São Paulo tem colocado a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) também na mira da artilharia dos adversários. Desde que se lançou informalmente como pré-candidata , faltando 14 meses para o pleito, ela tem enfrentado oposição dentro do próprio PSL. Semanas atrás, durante evento de filiação em massa do PSL, ela chegou a dizer que estava pronta para "descascar o abacaxi" que era disputar a eleição municipal. Depois de Gil Diniz, vice-presidente do diretório paulista do PSL, ter negado que qualquer candidatura esteja definida, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, segundo a Folha de S.Paulo , que "Joice está com um pé em cada canoa", referindo-se à proximidade da deputada com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Colar Joice Hasselmann aos tucanos, aliás, tem sido a tática dos desafetos para enfraquecê-la na disputa. A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) também já afirmou que a colega está mais próxima do PSDB do que do PSL. Para não se ter sua imagem colada de vez aos tucanos, Hasselmann andou fazendo críticas à legenda. Ricardo Tripoli, que deve coordenar a campanha do prefeito Bruno Covas (PSDB) à reeleição em São Paulo, não gostou do que ouviu. Segundo a coluna de Guilherme Amado em ÉPOCA, ele zombou da deputada ao insinuar que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro com suspeita de corrupção, seria seu secretário numa eventual gestão à frente da Prefeitura. O ex-deputado afirma que, ao contrário do que sugerem alguns, não existe a "menor possibilidade" de Joice Hasselmann disputar a Prefeitura pelo PSDB. "O Bruno Covas é o candidato do partido. Isso já está consolidado", disse Tripoli. "Se ele [Bolsonaro] quer se desfazer dela, aí é problema deles". Em entrevista a ÉPOCA, Hasselmann rebateu o presidente e afirmou estar "com os dois pés na canoa Bolsonaro", afirmou que Tripoli está "desesperado para chamar a atenção para a candidatura do Bruno Covas". Também disse que Carla Zambelli não tem prestígio nem credibilidade para criticá-la. Leia a entrevista completa aqui: Joice Hasselmann: 'Estou com os dois pés na mesma canoa ... |